O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), que mede a inflação para as famílias com rendimentos mensais até 2,5 salários mínimos, teve queda de 0,25% em julho, menos intensa do que a registrada um mês antes (-0,31%). O índice é apurado pela Fundação Getulio Vargas (FGV) e, segundo nota divulgada hoje (11) pela instituição, acumula alta de 3,39% no ano e de 6,49% nos últimos 12 meses. A variação do IPC-C1 de julho ficou abaixo da taxa de –0,04% do Índice de Preços ao Consumidor Brasil (IPC-BR), que mede a inflação para o conjunto de famílias com rendimentos até 40 salários mínimos, no mesmo período. De acordo com a FGV, o aumento na taxa do IPC-C1 foi influenciado pelos acréscimos em duas das sete classes de despesa que o compõem: alimentação (de -1,20% para -0,92%), principalmente frutas (de -8,11% para -2,03%), e despesas diversas (de 0,11% para 0,20%), especialmente alimento para animais domésticos (de 1,10% para 2,06%). Houve diminuição em transportes (de 0,19% para 0,02%), educação, leitura e recreação (de 0,39% para 0,11%), vestuário (de 0,77% para 0,52%), saúde e cuidados pessoais (de 0,35% para 0,18%) e habitação (de 0,32% para 0,29%). Para calcular o IPC-C1, a Fundação Getulio Vargas coleta preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos por famílias com renda mensal até 2,5 salários mínimos nas seguintes capitais: Rio de Janeiro, Brasília, São Paulo, Porto Alegre, Salvador, Recife e Belo Horizonte. As informações são da Agência Brasil.
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