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Preso presidente de ONGs acusado de abuso sexual contra crianças

Ele atraía jovens que sonhavam em se tornar jogadores de futebol profissional, segundo MP

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20/06/2012 às 15:31 • Atualizada em 06/09/2022 às 20:08 - há XX semanas
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O presidente das ONGs “Projeto São Caetano da Bahia” e “Associação Esportiva Onze Estrelas”, Osmar Santos Lisboa, foi preso no fim da tarde de terça-feira (19), em Aracaju. Ele é acusado de ter praticado abuso sexual contra, pelo menos, cinco crianças e adolescentes nos estados da Bahia, Sergipe e Alagoas. A prisão temporária foi efetivada por integrantes da Polícia Civil da Bahia e de Sergipe, que cumpriram mandado de prisão expedido pela Justiça baiana a pedido do Ministério Público do Estado da Bahia. Três mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na residência e sede das associações presididas por Osmar. Autor do pedido de prisão, o promotor Pablo Antônio Cordeiro de Almeida informou que Osmar Lisboa estava abusando de meninos que integravam os projetos desenvolvidos pelas ONGs. Ele atraía jovens que sonhavam em se tornar jogadores de futebol profissional. De acordo com o Ministério Público estadual (MP-Ba), somente nos últimos três meses, cinco crimes foram cometidos por Osmar contra meninos que tinham menos de 14 anos de idade. Dois ocorreram em Acajutiba (BA), dois em Aracaju (SE) e outro durante excursão realizada para o estado de Alagoas, onde as crianças participariam de um campeonato de futebol. No município baiano de Acajutiba, distante 179 km de Salvador, Osmar Lisboa implantou a ONG “São Caetano”. Ele dizia realizar um trabalho beneficente de auxílio na formação profissional e cidadã dos jovens em situação de vulnerabilidade social por meio do esporte. O mesmo projeto é desenvolvido pela “Associação Esportiva Onze Estrelas”, em Aracaju, desde o ano de 2008. Segundo o promotor Pablo Almeida, nesses dois municípios, crianças foram abusadas, sendo que algumas delas relataram que outras crianças e adolescentes também teriam sido abusadas sexualmente pelo acusado. As investigações prosseguem e novas denúncias podem ser feitas ao MP, Polícia Civil ou por meio do Disque 100.

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