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BRASIL

Proteste flagra inseto em marca de café e pelo de rato em farinha

Por causa do teste, associação dos consumidores pede que produtos em desacordo com a norma sejam retirados do mercado

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Redação iBahia

18/08/2017 às 13:05 • Atualizada em 29/08/2022 às 11:29 - há XX semanas
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A Associação de Consumidores Proteste realizou um teste de segurança alimentar em amostras de oito marcas de café e farinha do trigo. Segundo a entidade, a análise foi feita com base no regulamento técnico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e encontrou um inseto morto no café Melitta e pelo de rato na farinha da marca Sol.

Foto: Divulgação

Segundo a agência reguladora, cada 25 gramas de café podem ter até 60 fragmentos de insetos. No teste da Proteste, as marcas Caboclo e Pilão não tinham matérias estranhas macroscópicas e nem microscópicas. O café 3 Corações apresentou 15 fragmentos de insetos em 25g de amostra, dentro do previsto pela legislação. Já análise da marca Mellita revelou a presença de 13 fragmentos de insetos e um inseto inteiro morto em 25g de amostra, o que desrespeita à legislação, que não prevê a presença de insetos inteiros mortos

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Na farinha de trigo, de acordo com a Anvisa, é permitido ter até 75 fragmentos de insetos em 50g do produto. As amostras de 50 gramas das marcas Renata (33 fragmentos de insetos), Dona Benta (3 fragmentos de insetos) e Rosa Branca (5 fragmentos de insetos) obedeciam à norma.

Já a análise da marca Sol flagrou a presença de 25 fragmentos de insetos e um fragmento de pelo de roedor, por isso, não está adequada, por conter pelos de rato. Os pelos de roedores, como rato, ratazana e camundongo, são potenciais transmissores de doenças, mas são permitidos em alguns alimentos. No ketchup, por exemplo, é possível ter até 1 fragmento em 50 g do alimento, mas essa regra da Anvisa não se aplica à farinha de trigo.

Por causa do teste, a Proteste requer dos órgãos fiscalizadores que os produtos em desacordo com a norma sejam retirados do mercado e pede uma revisão na Resolução 14 da Anvisa, considerada “excessivamente complacente”.

Em relação aos testes realizados pelo Instituto Proteste com um lote especifico do café em pó Tradicional embalagem Pouch 500g da Melitta do Brasil, a empresa afirma que desconhece os procedimentos utilizados para o teste dos produtos e reitera que prima pela qualidade, atende e respeita todas as regras da legislação aplicada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Foto: Divulgação

A marca tem como prioridade entregar a excelência no produto final e, para isso, possui diversos processos de controle, além de certificados que comprovam o alto nível de qualidade em seus processos, como o Selo de Pureza ABIC (Associação Brasileira da Indústria do Café), o Certificado ISO 9001 de gestão de qualidade, o Programa de Qualidade do Café da ABIC e o Programa de Boas Práticas de Fabricação.

A empresa afirma ainda que realiza análises periódicas com laboratórios independentes certificados e que em nenhum momento foram encontradas as irregularidades divulgadas pelo Instituto Proteste. Por respeito e responsabilidade ao consumidor, a Melitta do Brasil vai recolher o lote em questão para refazer as análises.

A J.Macêdo, fabricante da marca Sol, informa que a contraprova do lote indicado pela Proteste feita em laboratório externo credenciado pela ANVISA comprovou que o produto está em perfeita conformidade com as exigências da agência reguladora e que não foi identificado nenhum material estranho que levasse o produto a ser considerado impróprio para consumo.

No site da J.MAcêdo, podem ser conferidos os laudos feitos na época de produção do lote e a íntegra da nota da empresa sobre o exame realizado pela Proteste e também o laudo de contraprova e anota nota da empresa sobre o caso. A empresa ressalta que a Proteste não informou o local da coleta do produto utilizado no teste por ela promovido, as condições de armazenagem e nem se o laboratório que executou o teste é credenciado pela ANVISA, de forma que, para a J.Macêdo, o resultado obtido pela associação não pode ser considerado conclusivo.

Em seu comunicado, a J.Macêdo diz que todas suas unidades seguem rígidos controles de qualidade e rotinas de análise sistemática, com procedimentos de boas práticas de fabricação e controle de pragas minucioso.

"Se por algum motivo um produto se apresente fora da especificação, o lote inteiro do qual ele faz parte é descartado, conforme as regras da ANVISA e as melhores práticas de segurança alimentar", completa a nota.

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