O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, anunciou que o presidente Michel Temer decidiu, em reunião ontem no Planalto, que vai mandar para o Congresso a reforma da Previdência ainda neste mês. “O presidente Temer achou que, simbolicamente, por tudo que o Brasil atravessa neste momento e já que o governo não tem dúvida da necessidade de implementar, que nós mandemos antes de o processo de eleição findar”, declarou Geddel.
O ministro salientou ainda que o governo vai “fazer todo o esforço” de aprovar o mais rápido possível a proposta, respeitando os prazos do Congresso. E acrescentou: “Nós vamos jogar todo o peso do governo junto a nossa base para que a tramitação seja breve”. Segundo Geddel, “não há divergência” entre o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o presidente do PSDB, senador Aécio Neves, em relação ao teor da reforma.
Lembrado que o DEM e partidos da base se queixam que isso pode atrapalhar os candidatos nas eleições municipais, Geddel respondeu: “Isso não é argumento. O argumento que vai valer é que o governo tem a responsabilidade de apresentar a reforma necessária para botar o Brasil nos trilhos”.
Geddel confirmou que a idade mínima de aposentadoria será de 65 anos, mas que terá uma regra de transição - para mulheres e professores -, que ainda está sendo discutida. O ministro comentou que o governo está discutindo amplamente o tema com a sociedade e que vai prosseguir fazendo isso.
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