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Reforma do Ensino Médio deve afetar Enem e vestibulares em 2019

A reforma, além de aumentar a carga horária em sala de aula nos anos do Ensino Médio, afeta também o Ensino Fundamental

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Redação iBahia

21/02/2017 às 22:31 • Atualizada em 31/08/2022 às 22:03 - há XX semanas
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A reforma do Ensino Médio, transformada em lei pelo presidente Michel Temer na última quinta-feira (16), só deve afetar os vestibulandos a partir de 2019, afirmam especialistas. Portanto, para quem vai prestar vestibular e fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda este ano não há alterações. Para o diretor pedagógico do Colégio QI, Paulo Emílio, apenas em 2019 os estudantes e professores poderão sentir os impactos das mudanças, cujo prazo de implantação é de dois anos:
"Para quem vai fazer vestibular agora não muda nada, vai influenciar quem for fazer em 2019. A mudança vai afetar bastante as escolas públicas, que vão ter de se adaptar. O horário integral é o mais impactante, já que nos colégios particulares já se tem uma carga horária grande no Ensino Médio."
Com a sanção presidencial, o próximo passo é a publicação do texto final da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que está sendo debatido e elaborado por um comitê no Ministério da Educação. A BNCC vai ocupar o máximo de 60% da carga horária total do Ensino Médio, aumentando de quatro para cinco horas diárias de aula. O tempo restante deve ser preenchido por disciplinas escolhidas pelo aluno, de acordo com a formação desejada em uma das cinco áreas de interesse — linguagens, matemática, ciências da natureza, ciências humanas e formação técnica e profissional.
A reforma, além de aumentar a carga horária em sala de aula nos anos do Ensino Médio, afeta também o Ensino Fundamental, quando torna o estudo da língua inglesa obrigatório a partir do sexto ano. Para a estudante do terceiro ano do Ensino Médio, Vitória Olini, as mudanças não são positivas.
"O aumento de horas prejudicará quem tem de conciliar o estudo com o trabalho. Não é o meu caso, mas quando trabalhava era o horário certo de chegar em casa para me trocar e ir almoçar na escola", conta a moradora de Guaíra, São Paulo, que pretende cursar Psicologia ou Serviço Social.

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