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Rombo nas contas externas do Brasil ficou em US$ 8,291 bilhões

Resultado foi puxado pelo aumento de viagens internacionais e remessas de lucros e dividendos

• 24/05/2014 às 13:48 • Atualizada em 02/09/2022 às 4:00 - há XX semanas

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Puxado pelo aumento de viagens internacionais e remessas de lucros e dividendos, o rombo nas contas externas do país ficou em US$ 8,291 bilhões em abril - valor recorde para o mês. O resultado ficou pior que o esperado por analistas, que estimavam um déficit de US$ 6,7 bilhões. “O déficit em conta corrente veio um pouco acima do que havíamos projetado”, observou Túlio Maciel, chefe do Departamento Econômico do Banco Central. A previsão do BC para o rombo nas contas externas do mês passado era de US$ 7,8 bilhões. Para Maciel, o avanço de saídas de recursos para o exterior por meio das contas de serviços e de renda, nas quais estão inclusas as remessas de lucros e dividendos e as viagens internacionais, foi determinante para o déficit de abril. Por outro lado, o Investimento Estrangeiro Direto (IED), em abril, somou US$ 5,233 bilhões e não cobriu totalmente o rombo. Trata-se da linha considerada mais saudável de financiamento do setor externo, pois representa aportes na produção. Veja também: Artista utiliza grampos para criar mosaicos de personagens de 'Star Wars' Concurso oferece bolsa de estudos para curso de inglês em Londres Bahia reencontra Cristóvão Borges, hoje, em jogo para encostar no G-4 O país usou outros recursos para cobrir o rombo. Parte do buraco foi tapada com US$ 1,6 bilhão de investimento em portfólio, recursos que ingressam no Brasil em busca das atrativas taxas de juros e do mercado de renda variável (ações). Analistas criticam o desempenho das contas externas. “O financiamento do déficit em transações correntes tem cobertura cada vez menor do investimento estrangeiro direto, reflexo da menor confiança dos agentes para como Brasil, e, por isso, passa a depender mais de linhas ligadas a movimentos especulativos”, avaliou Bruno Lavieri, economista da Tendências Consultoria. “Isso aumenta o risco associado ao endividamento externo”. Apesar do rombo recorde para abril, o BC se disse otimista comas perspectivas para as contas externas no ano. “Seguimos financiando aproximadamente 80% do déficit com IED”, relatou Maciel.

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