Levantamento feito pela Serasa Experian identificou 507.546 ações do gênero, número 5,14% maior que o registrado em igual período de 2012, quando houve 482.756 tentativas de fraudes. A maioria das tentativas no primeiro trimestre deste ano, ou 39%, ocorreu no setor de telefonia, com 195.894 casos.
Com o uso de documentos falsos ou roubados, os golpistas compram linhas de celulares para obter endereço e comprovar residência, por meio de correspondência. Dessa forma, o criminoso pode abrir contas em bancos e conseguir talões de cheques, cartões de crédito e até efetuar empréstimos bancários em nome de outras pessoas.
A pesquisa mostra que houve uma mudança no comportamento dos criminosos. No primeiro trimestre do ano passado, o principal alvo dos ataques eram vítimas lesadas pelo setor de serviços, que passou para o segundo lugar representando 30% das ações ou 154.005 casos. Na mira estão negócios com seguradoras, construtoras, imobiliárias e serviços como pacotes turísticos, salões de beleza entre outros.
Já o setor de bancos e financeiras ocupa a terceira posição com 106.514 tentativas de fraudes, o equivalente a 21% do total e, em seguida, aparece no ranking o varejo com 2% do total, ou 8.540 casos. Nesta última ação é comum a compra de aparelhos eletrônicos (TV, aparelho de som etc.) deixando a conta para a vítima.
De acordo com a Serasa Experian, as maiores vítimas são consumidores que tiveram documentos roubados. Os criminosos também se aproveitam da falta de cuidado de usuários da internet, que registram dados pessoais sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites. Diante disso, a empresa recomenda que ao ser roubado, perder ou ter um documento extraviado o consumidor cadastre a ocorrência, gratuitamente, na base de dados da Serasa Experian.
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