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Suspeito de sequestrar menina de 11 anos é entregue à polícia

Agentes do 41º BPM (Irajá) foram acionados e encontraram o suspeito amarrado e com lesões no corpo

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Redação iBahia

17/01/2017 às 14:52 • Atualizada em 31/08/2022 às 19:45 - há XX semanas
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Sandro Borges de Mattos, de 42 anos, foi preso, na manhã desta terça-feira, após confessar, em depoimento na Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), o sequestro de Thifany Nascimento de Almeida, de 11 anos, na comunidade do Amarelinho, em Irajá, na Zona Norte do Rio. O suspeito foi identificado por moradores da comunidade, que o agrediram antes de entregá-lo à polícia, na noite de segunda-feira.
Agentes do 41º BPM (Irajá) foram acionados e encontraram o suspeito amarrado e com lesões no corpo. Ele foi encaminhado para o Hospital Getúlio Vargas e, em seguida, levado para a Cidade da Polícia, no Jacaré. Com base nas provas reunidas, a delegada Elen Souto, titular da DDPA, pediu à Justiça a decretação da prisão do autor, e o pedido foi concedido. De acordo com a Polícia Civil, diligências estão em andamento para localizar a criança.
— Um vizinho diz que viu ele sair com um saco preto de lixo de casa na noite de domingo e, quando questionou o que ele fazia, ele teria dito que ia enterrar um cachorro. Minha mulher está à base de remédios. Estamos desesperados — diz o comerciante Jorge Ferreira de Almeida, de 55 anos, pai de Thifany.
A polícia interditou o imóvel onde mora Sandro para realizar uma perícia, o que deve acontecer ainda nesta terça-feira. No local, é possível ver uma motocicleta laranja e preta que teria sido usada no sequestro. O clima é de comoção na comunidade.
— Estamos com sofrimento diário. Já percorremos delegacias e hospitais. Temos esperança de encontrar minha irmã viva — diz Mateus Nascimento, de 17 anos, irmão de Thifany.
De acordo com uma moradora, que prefere não se identificar, o suspeito mora na casa desde 2014.
— Ele morava aqui nesta casa alugada desde 2014. A família dele foi embora na última quinta-feira. Disseram que ele trabalhava numa loja de motocicletas. Não era de falar muito. Ninguém aqui imaginava que ele pudesse fazer uma coisa dessas — diz a moradora, de 30 anos.
De acordo com a manicure Claudinéia da Silva Vasconcelos, de 41 anos, tia da garota, a família não perdeu a esperança de que a história tenha um final feliz.
— Queremos achar a criança. É tudo que a gente quer, Se ele pegou a criança, tem que dizer onde está — diz ela.
Nas redes sociais, circula a informação de que o corpo da menina teria sido encontrado em um rio próximo à comunidade. De acordo com a família, a informação é falsa. Thifany segue desaparecida, e parentes têm esperança de encontrá-la com vida.
O sequestro
Thifany brincava com uma coleguinha numa praça na comunidade do Amarelinho, quando um homem se aproximou e convenceu a garota a acompanhá-lo. Segundo a manicure Claudinéia da Silva Vasconcelos, de 41 anos, tia da garota, o pai de Thifany, Jorge, trabalha numa barraca de comida na praça e a filha brincava perto dele. Por volta do meio-dia, ele foi até sua casa e, quando voltou, minutos depois, não encontrou mais a garota.
Ainda de acordo com a manicure, o motoqueiro seguiu com Thifany para dentro do Amarelinho. Ele foi descrito pela amiguinha da garota como um homem branco e forte, que usava boné branco e tinha dois machucados num dos joelhos. A moto que ele pilotava, segundo a criança, era amarela e preta.
Quem tiver informações sobre o caso pode fazer contato com o Disque-Denúncia (21 2253-1177) ou a DDPA (21 2202-0338 e 21 2582-7129).

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