No primeiro Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicado no governo de Jair Bolsonaro, o tema da redação foi "democratização do acesso ao cinema no Brasil". O MEC lançou na semana passada um programa para incentivar cinemas acessíveis a surdos, cegos e autistas pelo país.
Na semana passada, o Ministério da Educação (MEC) assinou uma parceria com a Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj). O evento contou com a presença da primeira-dama da República, Michelle Bolsonaro. No programa, a Fundaj vai disponibilizar 20 filmes nacionais com produção de acessibilidade comunicacional, o que inclui fone com audiodescrição para cegos e pessoas com baixa visão, além de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e legenda para surdos e ensurdecidos.

Outro ponto do projeto prevê a adaptação de salas de cinema para o público autista. A ideia é que o ambiente tenha som e luzes reduzidos. Já para os cegos, a proposta é possuir entradas com maquetes em braille. Isso facilitaria a identificação dos lugares e das saídas de emergência.
O anúncio do tema foi feito pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, pelo Twitter, diretamente de um colégio militar em Palmas (TO). Somente após a publicação de Weintraub o tema foi divulgado nas redes do MEC e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), como tem sido feito nos últimos anos.
No ano passado, antes da posse, Bolsonaro chegou a defender que a prova passasse por uma "avaliação" antes da aplicação, uma vez que o exame, na sua avaliação, "estimulava a briga entre pessoas que pensam diferente".
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Redação iBahia
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