Enquanto a Tropa de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal tenta isolar os manifestantes que estão em frente ao Estádio Nacional Mané Garrincha, torcedores formavam filas para entrar no estádio. Apesar da festa e da animação para asisitir ao primeiro jogo da Copa das Confederações, os torcedores estão preocupados com um eventual confronto entre a polícia e os manifestantes.
"Estamos preocupados se vão invadir", disse Raquel Silva, que acompanha um grupo de amigos japoneses, que trabalham em um banco em São Paulo.
Os pais com crianças também estão com receio. Foi o caso do técnico em orçamento, Fernando Rocha, que está com o filho Renfen Rocha, de 10 anos. "Quando vimos a manifestação ficamos receosos, apesar de estar bem policiado, a gente fica", disse o pai.
Sem ingresso, o vigilante Ivan Feliciano levou o filho Haniel, de 12 anos, para conhecer o estádio e ver a movimentação, mas tomou um susto quando se viu entre os policiais e os manifestantes. "Estou prepocupado. Passamos bem na hora que os manifestantres se movimentaram e a polícia agiu. Viemos conhecer o estádio, mas com essa manifestação não tem condição de ficar", disse.
De acordo com o tenente-coronel e chefe de comunicação da Polícia Militar, Zilfrank Antero, a situação está sob controle e o torcedor pode ir tranquilo ao estádio para assistir ao jogo entre as seleções do Brasil e do Japão, às 16 horas, que marca a abertura da Copa das Confederações.
Os manifestantes, que antes estavam bem próximos do estádio, estão sendo afastados do local pela polícia. Duas entradas de torcedores chegaram a ser fechadas por causa do protesto. Agora, os portões estão liberados. O protesto é contra o uso de recursos públicos no evento esportivo.
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