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"Trabalhar mais", diz ministro sobre queda de popularida de Dilma

De acordo com o Datafolha, o governo alcançou 30% de aprovação, o patamar mais baixo de avaliação desde o início do mandato

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29/06/2013 às 21:08 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:04 - há XX semanas
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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse que o resultado da pesquisa Datafolha divulgada neste sábado (29), apontando queda de popularidade do governo após a onda de protestos no país, foi recebido com "tranquilidade". Segundo ele, a presidenta Dilma Rousseff considera que o "remédio" é dialogar com a sociedade e seguir trabalhando para dar respostas às reivindicações apresentadas pela população. Veja também: Pesquisa Datafolha aponta popularidade de Dilma em queda, após protestos De acordo com o Datafolha, o governo alcançou 30% de aprovação – soma de ótimo e bom – o patamar mais baixo de avaliação desde o início do mandato. Na pesquisa anterior do mesmo instituto, divulgada em 10 de junho, o governo Dilma Rousseff alcançou 57%. Os números divulgados hoje indicam queda de 27% em três semanas, período que coincide com o ápice dos protestos. "A presidenta está muito tranquila. Ela reconhece que tem uma mudança e acha que a receita, o remédio para isso é trabalharmos bastante. Já estamos trabalhando para entender mais pontos relativos às mobilizações populares e dar resposta, dar solução quando tiver, ou dizer que não tem solução, quando não tem. É uma avaliação de tranquilidade, mas de continuar trabalhando", disse Bernardo, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff no Palácio da Alvorada. Questionado se o governo tem confiança em reverter o quadro refletido pela pesquisa, Paulo Bernardo respondeu que apenas o povo pode mudar esse resultado, e o governo irá trabalhar para isso. “Quem vai reverter ou não a pesquisa é o povo, a pesquisa reflete um momento e precisamos reconhecer quando há problemas, e precisamos trabalhar mais duramente, dialogando com a sociedade, e isso pode ajudar a reverter a pesquisa. É uma avaliação de tranquilidade, mas de continuar trabalhando”. O ministro avaliou que as manifestações que tomaram conta das ruas, nos últimos dias, devem ter afetado a aprovação de todos os governos, não apenas do federal. “Até porque, todos sabem que as manifestações não foram feitas contra o governo federal, foram feitas por uma pauta de reivindicações contra alguns pontos que os manifestantes consideram importante”, disse. Paulo Bernardo também informou que o governo pretende conversar com mais representantes de movimentos sociais na próxima semana. A finalidade é continuar a debater as reivindicações defendidas nos protestos que ocorrem em todo o país.

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