Mantida no local destinado a estrangeiros em situação irregular, ela está fazendo greve de fome por ter sido colocada na ala masculina do CIE. O objetivo dela, ao recusar todas as refeições oferecidas pelas autoridades italianas, é forçar uma transferência para um local destinado a abrigar mulheres na mesma realidade.
A situação da brasileira foi denunciada ao Movimento de Identidade Transexual (MIT) e pelo grupo político Esquerda Italiana. A advogada Cathy La Torre, do MIT, disse que vai cobrar providências do governo italiano. Segundo ela, Adriana está correndo risco de violência dentro do centro.
“Ela foi levada para o CIE de Brindisi no dia 21 de fevereiro e está no meio de centenas de homens, correndo cada a segundo risco evidente de violência. Ela vive em Puglia e foi levada de um hotel onde estava com o namorado. Adriana vem de uma área perigosa do Brasil, onde a cada ano são mortos 200 transexuais. Queremos levar o assunto ao ministro do Interior para garantir o respeito aos seus direitos. Adriana passa 23 horas por dia na prisão tentando se proteger “, disse Cathy La Torre, em entrevista a jornais italianos.
A advogada enviou uma carta ao prefeito de Brindisi sobre a situação da brasileira e ele informou que já pediu pela transferência dela.
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Redação iBahia
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