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Vendas de veículos devem cair em 2015, prevê Fenabrave

De acordo com balanço divulgado pela Fenabrave, o número total de automóveis vendidos no país em 2014 registrou queda de 6,76% ante 2013

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06/01/2015 às 12:09 • Atualizada em 28/08/2022 às 14:46 - há XX semanas
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As vendas de veículos devem cair 0,43% em 2015, de acordo com projeções feitas nesta terça-feira (6) pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) na capital paulista. Neste ano devem ser comercializadas 4.906.418 unidades. No caso dos autos e comerciais leves, deve haver decréscimo de 6,91%, com 3.312.116 unidades vendidas De acordo com balanço divulgado pela Fenabrave, o número total de automóveis vendidos no país em 2014 registrou queda de 6,76% ante 2013, com 5.161.116 unidades comercializadas contra 5.535.398 no período anterior. Em dezembro de 2014, as vendas cresceram 21,29%, com a comercialização de 516.437 unidades ante 425.798 em novembro. Na comparação com dezembro do ano anterior, quando o comércio desses veículos chegou a 515.890 unidades, houve alta de 0,11%. Quando analisadas somente as categorias de automóveis e comerciais leves, o setor registrou aumento de 26,35% no total das vendas em dezembro, ante novembro de 2014. Na comparação com dezembro do ano anterior, houve crescimento de 5,25% e no ano inteiro de 2014, queda de 6,91%. Segundo o presidente da Fenabrave, Alarico Assumpção Júnior, os resultados de 2014 se devem ao fato de que o ano foi atípico. “Foi ano de Copa do Mundo e eleições.Também tivemos dificuldades econômicas, com o Produto Interno Bruto (PIB) estagnado. Automóvel precisa de PIB para alavancar. A isenção de tributos nos ajudou durante um determinado momento”, disse. Assumpção ressaltou que as preocupações para 2015 são os juros altos e a volta da cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). “Um ponto positivo para o setor em 2015 é já ter conhecimento de mercado e regras que vigorarão. Em 2014, perdemos quase 60 dias em virtude da espera de anúncios do governo. Este ano, o cenário não é o pior”. Sobre possíveis demissões no setor e o alcance desses ajustes nas concessionárias, ele disse não acreditar que haja picos de demissão nas distribuidoras. “Somos mais de 8 mil pontos de venda no Brasil. Naturalmente temos que adequar nossas atividades. Se a concessionária tem um patamar de resultado que não pode dar sustentação às suas atividades, a concessionária terá que fazer adaptações”. Segundo ele, não há nenhuma negociação quanto a isso, e as demissões dependerão de cada grupo ou loja.

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