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Viúva de Marielle diz que tem sido ameaçada de morte

Mônica disse que a polícia civil acatou o pedido de proteção, feito pela viúva em março deste ano, na Organização dos Estados Americanos (OEA)

Redação iBahia • 07/08/2018 às 7:15 • Atualizada em 01/09/2022 às 1:13 - há XX semanas

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Depois de denunciar que tem sofrido ameaças e corre risco de morte, a viúva da vereadora Marielle Franco, Mônica Benício, foi ouvida na tarde desta segunda-feira durante três horas na Delegacia de Homicídios do Rio (DH/Capital). Ao sair, Mônica disse que a polícia civil acatou o pedido de proteção, feito pela viúva em março deste ano, na Organização dos Estados Americanos (OEA).
Foto: Reprodução/O Globo
— O pedido à OEA foi feito considerando a exposição que tenho na mídia e as ameaças que eu sofri. A solicitação cobra que o Estado brasileiro garanta a minha segurança e proteção para que eu possa continuar a exercer o meu trabalho de defensora dos direitos humanos —, disse.
Questionada por não ter pedido proteção diretamente à polícia ou à Secretaria de Segurança, Mônica expôs sua insegurança.
— Eu acredito que foi um crime político, então eu estaria pedindo ajuda ao Estado que matou a Marielle.
Ela contou ao GLOBO que vem recebendo ameaças há cerca de quatro meses e que já foi perseguida por um carro próxima de casa. Também comentou sobre o andamento das investigações, que completa cinco meses em 14 de agosto.
— A demora é visível, mas eu acredito que o trabalho está sendo feito. Foi um crime muito sofisticado e difícil de solucionar. Acho importante termos paciência porque a gente não quer qualquer solução.
Apesar de ter pedido proteção a OEA, Mônica Benício garantiu que não vai entrar no programa de proteção a vítima. Sobre os detalhes das medidas protetivas, ela afirmou:
— A conversa de hoje é sigilosa e agora o Estado deve me procurar para decidirmos quais medidas serão tomadas e isso deve acontecer ainda esta semana.
O governo tem 10 dias para responder à solicitação da Comissão Internacional dos Direitos Humanos (CIDH). A partir desse pedido e da falta de informações sobre o andamento da investigação do assassinato de Marielle, a Comissão considerou que Mônica está numa situação de risco grave no que diz respeito ao seu direito à vida e à integridade pessoal. Também considerou que há urgência no pedido por causa de ameaças e advertências feitas à viúva da vereadora.
Marielle Franco foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, no dia 14 de março. O motorista de Marielle, Anderson Gomes, também morreu no ataque.
— O que eu quero há 145 dias é a resposta de quem matou a Mariellle, concluiu a viúva da deputada.

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