O jovem diretor Damien Chazelle, em alta pela repercussão de seu mais recente filme, "La la Land: Cantando estações", ficou dividido entre o choque e a honra ao descobrir que o musical recebeu 14 indicações para o Oscar. Durante uma coletiva de imprensa no Japão, onde o longa estreou na última quinta-feira, ele contou que o sentimento de orgulho foi maior que a própria surpresa. Acompanhado por Ryan Gosling, que concorre como melhor ator na premiação, Chazelle acrescentou que estavam próximos quando o anúncio saiu:
"Estávamos no mesmo hotel quando recebemos a notícia, então conseguimos celebrar com champanhe".
Gosling, que considerou o filme um trabalho de colaboração, destacou que "La la Land" ganhou um ar mais especial depois que outros membros da equipe ganharam reconhecimento: além de elenco e diretor, há gente concorrendo pela estatueta nas categorias fotografia, edição, direção de arte e figurino, por exemplo.
Após polêmica racial, Oscar 2017 tem seis indicações a atores negros
"É uma sorte ser reconhecido desta maneira, porque, em muitos casos, apenas algumas pessoas são indicadas", apoiou o ator.
Chazelle também incluiu mais um filme na lista de influências do musical, um japonês dos anos 1960 chamado "Tóquio violenta", quando perguntado sobre referências que poderiam ter passado despercebidas – muitos veículos se empenharam em adivinhar todas as produções que inspiraram "La la Land". Ele acredita que pegou algo de lá devido à amplitude dos planos e às cores pop art, que "parecem um musical, mas com armas".
[youtube 0pdqf4P9MB8]
Veja também:
Leia também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!