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CINEMA

Produtor de filme anti-islã é preso em Los Angeles

Nakoula Basseley Nakoula, 55, cristão egípcio, é acusado de ter violado termos de sua condicional ao participar do filme

• 27/09/2012 às 22:15 • Atualizada em 02/09/2022 às 5:37 - há XX semanas

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O produtor do filme 'A Inocência dos Muçulmanos' foi preso nesta quinta-feira (27) em Los Angeles, EUA. O vídeo causou indignação no mundo islâmico e provocou uma onda de violência anti-EUA no Oriente Médio, deixando dezenas de mortos.Nakoula Basseley Nakoula, 55, cristão egípcio, é acusado de ter violado termos de sua condicional ao participar do filme, segundo a polícia norte-americana. Condenado por fraude bancária, ele deixou a cadeia em 2011 com algumas condições a cumprir para ficar em liberdade - uma delas, ficar sem acessar a internet sem a permissão de um oficial da Justiça. Ele já havia sido detido para interrogatório no dia 15 deste mês. Veja também: Justiça brasileira proíbe exibição de filme anti-Islã e determina retirada do vídeo do YouTubeAfeganistão bloqueia YouTube por conta de filme Hezbollah apela para que adeptos do Islã protestem no Líbano Países muçulmanos fazem protestos violentos contra produção Egito prende sete suspeitos de envolvimento na produção e divulgação de filme anti-Islã Estados Unidos tentam conter onda de ataques Ainda essa semana, Nakoula terá uma audiência com um juiz que vai determinar se ele pode ser liberado mediante pagamento de fiança. No filme, que teve somente 14 minutos divulgados pelo YouTube até agora, o profeta Maomé é ridicularizado e aparece como um homem mulherengo e interesseiro. Os muçulmanos consideram qualquer representação do profeta como ofensiva a sua religião. Liberdade de expressão O presidente dos EUA Barack Obama falou sobre o assunto do país em discurso na 67ª Assembleia-Geral das Nações Unidas na última terça-feira. Obama disse que a resposta para a liberdade de expressão não é repressão, mas "mais liberdade de expressão". Apesar de dizer que o vídeo é "nojento", o presidente disse que a violência não se justifica. "Nenhum discurso justifica violência impensada. Não há palavras que isentem a matança de inocentes. Não há vídeo que justifique um ataque a uma embaixada", declarou. O Departamento de Estado americano chegou a solicitar que o Google removesse o vídeo do YouTube, mas o pedido foi negado.

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