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'Venom 2: Tempo de Carnificina' acerta ao se levar menos a sério

Longa é sequência daquele lançado em 2018

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Redação iBahia

09/10/2021 às 10:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 15:58 - há XX semanas
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Chegou aos cinemas na última quinta-feira, 07, o longa “Venom – Tempo de Carnificina”, sequência daquele lançado em 2018. Com Tom Hardy novamente na pele de Eddie Brock, assistimos aqui os desdobramentos da convivência “harmoniosa” entre ele e o simbionte Venom, que tenta a todo momento levá-lo ao extremo de matar pessoas ou mesmo agredi-las.

Particularmente, não fui uma espectadora que gostou do primeiro filme. Caótico demais e sem um roteiro bem fundamentado, o primeiro capítulo não deixou vontade de dar continuidade à história e até um sentimento de frustração. Se levava a sério demais, quando o personagem exigia o completo oposto.

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Aqui em “Venom – Tempo de Carnificina” este problema é sanado rapidamente. Extremamente divertido e despretensioso, o filme desenvolve uma narrativa que envolve o espectador com facilidade, até mesmo aquele que não conferiu o primeiro episódio da história. Eddie tem a chance de entrevistar o grande serial killer Cletus Kasady e isso acaba alavancando a sua carreira. No entanto, a situação acaba induzindo ainda mais o assassino ao corredor da morte.

A partir daí, o longa toma o caminho de vingança, nos apresentando ainda ao surgimento de Carnificina, mais um simbionte que se conecta justamente em Cletus. O roteiro vai traçando os dois caminhos principais: o de Eddie completamente atrapalhado com Venom e o de Cletus se afeiçoando a todas as possibilidades que Carnificina oferece.

Foto: Reprodução / Youtube

Diversão garantida
Os melhores momentos do filme são, definitivamente, a interação de protagonista e simbionte. Uma vez que o roteiro (que conta com Tom Hardy na assinatura) assumiu que a leveza é o melhor caminho, a narrativa se tornou muito mais atraente e interessante. O público se diverte com a tentativa de controle constante entre um e outro.

Vilão deixa a desejar
O que falta em qualidade, no entanto, é o desenvolvimento do vilão. Ele não inflige tanto medo quanto deveria ou como é naturalmente apresentado nos quadrinhos. Falta foco e força na presença de Carnificina. Atribuo isso, inclusive, a outro problema do filme que é o tempo de duração. Pouco menos de 100 minutos não é o suficiente para desenvolver algumas subtramas e o sentimento que fica no espectador é que poderia ver mais daquelas dinâmicas.

Cumpre a proposta melhor que o primeiro
Ainda que tenha alguns problemas e não possa ocupar o lugar de grande filme, “Venom – Tempo de Carnificina” acerta bastante ao se levar menos a sério. Mais divertido que o primeiro, o roteiro ainda é muito mais coerente e preciso. A conexão da cena pós-crédito com o universo do Homem-Aranha instiga, de fato, o espectador a querer acompanhar mais deste personagem tão caótico e tão bem interpretado por Tom Hardy.

*Marcela Gelinski, editora do site
Coisa de Cinéfilo


Confira o trailer oficial

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