Nos últimos anos, virou quase obrigatório defender o home office ou o modelo híbrido como a evolução natural do trabalho. Produtividade, qualidade de vida, autonomia… os argumentos são muitos. Mas no franchising - um setor que vive de operação, padronização e pessoas - eu acredito que essa conversa precisa ser mais profunda.

E é aqui que eu assumo uma posição que pode soar contra a maré, mas que faz total sentido quando analisamos os resultados: o presencial ainda oferece muito mais vantagens.
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Em um mundo que parece correr para o remoto, eu sigo firme no que acredito: gente perto gera negócios melhores.
E a verdade é que, olhando para o franchising, existe muita razão por trás disso.
No presencial, a comunicação deixa de ser um processo burocrático e volta a ser natural.
Eu vejo isso todos os dias na CleanNew:
- uma dúvida vira uma conversa;
- um problema vira solução em minutos;
- uma boa ideia, que talvez se perdesse em uma call ou mensagem, vira projeto.
Existe um ritmo no presencial que o digital simplesmente não reproduz - e franchising é ritmo, alinhamento, velocidade.
Criar algo novo exige microdecisões diárias.
É sentir a fragrância, comparar texturas, ajustar fórmulas, trocar percepções.
Nada substitui esse processo físico.
É por isso que tantas inovações nasceram de conversas de corredor, reuniões improvisadas ou testes espontâneos. O presencial aumenta a densidade criativa. E no franchising, criatividade operacional vale ouro.
Nenhuma rede cresce sem consistência. E consistência se treina, se observa, se corrige.
E isso, sinceramente, é impossível de garantir apenas pelo digital.
Treinar de verdade é:
- sentir o toque no tecido;
- identificar o cheiro de um produto mal enxaguado;
- mostrar a forma correta de aplicar;
- corrigir o detalhe que só olhos treinados percebem.
O presencial garante que a experiência da marca chegue ao cliente final da maneira certa — e igual - em todas as unidades.
Franchising é, acima de tudo, sobre pessoas
Sempre acreditei que franquia é, essencialmente, gente.
Gente conectada, alinhada, inspirada.
E isso não acontece apenas por mensagens.
Acontece pela convivência, pela energia compartilhada, pelo propósito vivido no dia a dia.
Eu vejo a diferença quando o time está junto: existe uma responsabilidade silenciosa que faz todos entregarem melhor.
E essa percepção é compartilhada por muitos CEOs que cresceram no varejo - quem vive operação sabe do que estou falando.
O digital é importante, mas não basta.
Não se trata de negar o digital. Ferramentas tecnológicas aceleram processos, facilitam gestão, trazem velocidade. Mas para negócios de operação real, como o nosso, eu aprendi que: o presencial ainda gera mais resultado. Onde o detalhe faz a diferença, a presença faz o padrão. Quando todo mundo vai para um lado, é preciso coragem para defender o outro.
Minha visão não é resistência ao novo - é compromisso com o que funciona. E no franchising, funciona estar perto. No fim, o futuro do trabalho não é sobre onde estamos, mas sobre como entregamos. E nesse jogo, eu não tenho dúvidas: o presencial ainda vence - e vence bonito.
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