Há menos de dois meses, eu vim aqui nesta mesma coluna dizer a vocês que eu estava me sentindo insegura em começar um novo projeto. Que sofro da síndrome de impostora e estou constantemente me cobrando e me questionando. Disse também que parte do processo para superar esse problema é a gente se arriscando e indo para a prática mesmo. Geralmente, a realidade é menos aterrorizante do que o nosso medo nos faz imaginar.
Diga Aí! A expressão baiana que é saudação, pergunta e resposta •
Pois bem, poucas semanas depois, cá estou eu ansiosa, porém tranquila, para a estreia do novo programa na TV Bahia: Diga Aí. Acho que aprendi algo com a experiência anterior.
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A provocação da nossa diretora de jornalismo, Ana Raquel Copetti, era fazer algo diferente. Um programa que surpreendesse, mas que tivesse a cara da Bahia. Ana Luíza Carvalho, nossa coordenadora geral, pôs-se, então, a criar o conceito e pensar em detalhes que fazem tanto sentido para mim pessoalmente quanto para a Bahia como um todo.
Aqui a gente adora uma boa conversa. Gosta de reunir os amigos. De boa música. De diversão. De boas surpresas. E nós juntamos tudo isso.
Para completar, fui provocada a mostrar um lado meu que não costumo trazer a público. Só quem anda nos bastidores ou faz parte do meu núcleo mais privado conhece. Eu aceitei o desafio de fazer algo diferente, aceitei o desafio de sair da imagem já construída e arriscar um novo formato. E um formato que é a minha cara!! Onde eu me encontro e me divirto, e espero que vocês também se encontrem e se divirtam.
“Diga Aí”, quem é da Bahia sabe, é uma forma de saudação para nós.
-Diga aí, meu velho, tudo bem com você?
É também um convite à escuta. Pode ser um pedido de alguma informação ou uma opinião sobre algum assunto.
-Diga aí? Como é? / Diga Aí, o que você acha disso?
Pode, ainda, ser apenas uma exclamação, um espanto, diante de alguma história surpreendente.
-Minha gente! Não acredito... Diga aí!
E o nosso Diga Aí é tudo isso! É uma saudação e uma chamada para um “vamos conversar”. Eu estou aqui para escutar, para provocar a falar, a pensar. Diga Aí, o que você pensa sobre o que estamos conversando? É, ainda, nossa vontade de surpreender.
A gente parte desse conceito, da nossa baianidade e desse convite para uma conversa próxima. Compartilhar nossas vivências, nossas experiências, aprendizados. Nosso olhar sobre o mundo.
Encontrar o nosso lado humano, onde a gente se reconhece, nas nossas dores, profundidades, nos processos de cura, na resiliência e, acima de tudo, na força diante da vida. Como se constrói essa resistência e essa sensibilidade também.
Todos passamos por momentos muito delicados. As pessoas que estiveram ali naquelas poltronas abriram o coração sobre alguns desses momentos. Foi muito especial.
Além dos nossos convidados, que vêm aos pares, a gente inclui nessa conversa a banda que nos acompanha, a Monarka, nossa plateia e outras surpresas que vamos trazendo.
É uma conversa entre várias pessoas.
É conexão, é inspiração, é emoção. É diversão.
É terminar o domingo com boas sensações.
Essa é a proposta do Diga Aí.
Alerta de spoiler: Além do programa como um todo, fui provocada pela equipe a fazer uma coisa que eu nunca fiz na minha vida. Desafio proposto, desafio aceito. No último domingo da temporada, encerrarei cumprindo o desafio, já pensando em uma próxima temporada de novos desafios, de novas surpresas, de novas alegrias, de boas conversas e diversão nas noites de domingo. Mas tudo isso só está começando.
E aproveito este meu novo desafio para te perguntar:
Há quanto tempo você não se desafia? Há quanto tempo não realiza uma coisa diferente, fora dessa rotina extenuante? Há quanto tempo você não realiza algo que te preenche, que te dê orgulho, que dê alegria?
Experimente! Sair do conhecido pode te levar para lugares que você jamais imaginou!
