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COMPORTAMENTO

Seis dúvidas que todas querem saber, mas ninguém perggnta

No dia internacional da mulher, o iBahia saiu do óbvio e trouxe dicas para você se conhecer melhor, sanar dúvidas e apimentar a relação

Redação iBahia • 08/03/2022 às 17:00 • Atualizada em 27/08/2022 às 0:06 - há XX semanas

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Embora o sexo esteja no nosso dia a dia, falar sobre o assunto não é algo fácil e ainda é um grande tabu. Mulheres foram educadas para não falar sobre o tema, além de reprimirem seus sentimentos.

Por isso, no Dia Internacional da Mulher, o iBahia quis sair do óbvio e trazer dicas especiais para você se conhecer melhor, sanar dúvidas e claro, apimentar a relação. Sexo anal, pompoarismo, dupla penetração, beijo grego e mais. Veja abaixo seis dúvidas que todas querem saber, mas ninguém tem coragem de perguntar.

E lembre-se sempre: para saber tudo sobre o sexo é preciso perguntar, ouvir opiniões e, claro, experimentar.

Foto: Divulgação

Pompoarismo

Quer acabar com falta de lubrificação, flacidez ou desconforto durante as relações sexuais? Praticar pompoarismo, que é uma técnica milenar, pode ser a solução. De acordo com a fisioterapeuta pélvica e sexóloga, Paula Milena, essa técnica fortalece a musculatura íntima da mulher e traz vários benefícios para saúde.

O pompoarismo é baseado em exercícios que estimulam a contração do períneo e da vagina. "O grande objetivo inicial é melhorar o prazer do parceiro, para conquistar. Na índia as mulheres são vendidas e por dotes e a mulher pompoarista, que tem esse dom, ela acaba sendo vendida por mais dotes. Pois essa característica de mulher que vai dar mais prazer e enlouquecer o homem na cama", disse a sexóloga.

"Tirando a parte cultural, o pompoarismo faz muito bem para a saúde, aumenta a circulação sanquínea, trabalha a musculatura da vagina, melhora o orgasmo feminino, além de prevenir um monte de disfunções como: queda da bexiga, incontinência urinária, flacidez vaginal", continuou.

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Sexo anal

O sexo anal é atravessado por uma série de questionamentos: como fazer? Qual a higiene devida? Vou ficar com hemorroida? É normal sangrar? O risco de contrair doenças sexualmente transmissíveis é maior? O orgasmo é diferente?

Sobre os assuntos, a sexóloga destaca: "Eu brinco que o que faz doer no sexo anal é que as mulheres não sabem dar e, os homens não sabem comer [risos]. O ânus não é igual a vagina que tem que penetrar da forma que todas conhecem, o ânus precisa de um 'segredinho': muita lubrificação [a base de água]. O pênis não pode simplesmente ser introduzido, o ideal é que encoste e deixe que o ânus vá englobando esse pênis sem precisar de pressão. É essa pressão que causa dor e desconforto".

Higienizar, fazer a famosa 'chuca' é imprescindível antes do sexo anal e inclusive, se fizer tudo de forma correta a pessoa não contrai hemorroida", afirma ela.

Os pênis grandes doem mais que os convencionais, mas esse detalhe pode ser conversado com o parceiro. O diálogo resolve tudo! O sexo anal, inclusive, risco do sexo anal aumenta sim o risco de doenças sexualmente transmissíveis, por isso ele deve ser feito com camisinha.

Muitas dizem que o prazer que está no ânus não tem em lugar nenhum. Outras dizem que é melhor que o da vagina. Vai do gosto pessoal da pessoa".

Foto: Divulgação

Dupla penetração

Esse fetiche secreto das mulheres é um grande clássico nos filmes pornôs e contos eróticos. Afinal não tem como associar essa fantasia sem se imaginar com dois homens na hora H, ao mesmo tempo, não é mesmo?

Na prática, essa transa funciona com da seguinte forma: enquanto um parceiro penetra a vagina, outro penetra o ânus, e com isso, o tesão de todos os envolvidos se eleva às alturas.

"Essa dupla penetração pode ser entre ela, o parceiro, brinquedos sexuais [uma prótese] ou uma terceira pessoa. A dica que eu darei é que a pessoa se conheça, saiba para onde vai, que tenha esse encontro consigo mesmo.

Uma dica de posição, a sexóloga destaca: "é quando a mulher está por cima, onde ela consegue dominar mais. Porém, a criatividade não tem limites [risos]", disse a sexóloga.

Beijo Grego

Beijo grego é um ato sexual preliminar, que basicamente consiste em lamber ou beijar o ânus do parceiro ou parceira.

O beijo grego se originou na Grécia Antiga e era praticado, nos tempos mitológicos, apenas por homens, durante orgias. A intenção era lubrificar a região anal do parceiro e assim facilitar a penetração. Atualmente a pratica é universal e utilizada em todos os tipos de relação.

"Atualmente existe uma gama de produtos sexuais que estimulam a excitação do ânus para que o contato com a língua seja prazeroso para os dois. E óbvio, é importante que sim que tenha feito a higiene sim antes, até porque o anus é a porta de saída de diversas bactérias".

Foto: Reprodução | Internet

Proteção no sexo lésbico

Por conta de doenças venéreas, a exemplo da Aids, a proteção no sexo tanto no sexo lésbico, é imprescindível. As doenças venéreas é uma maneira informal de mencionar doenças originadas do contato sexual.

Elas correspondem à enfermidades causadas por vírus, bactérias ou micro-organismos que são transmitidos pelas relações sexuais, quando realizadas sem o uso de preservativo pela pessoa infectada.

"É importantíssimo que mulheres façam uso da camisinha, principalmente quando se usam brinquedos em uma e na outra. É preciso se alertar também aos sexos orais".

Sexo oral

O sexo oral nada mais é que o sexo feito com a boca. Onde tanto a vagina quanto o pênis são estimulados pela boca dos seus parceiros e parceiras.

"O povo entende sexo oral como preliminar, mas sexo oral também é sexo. Com isso a gente acha que ele tem menos riscos. Mas é importantíssimo os cuidados e um detalhe: quem tem sífilis, herpes, não pode fazer sexo oral sem camisinha. Porém o sexo oral pode ser sim feito todos os dias, o uso é ilimitado, só precisa ser feito de forma responsável", finalizou a sexóloga.

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