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BAÚ DOS MUNDIAIS

Baú dos Mundiais: Primeira edição da Copa só teve 13 seleções e foi vencida pelos donos da casa

Série ‘Baú dos Mundiais’ vai trazer memórias das edições anteriores da Copa do Mundo, com foco na seleção brasileira

Redação iBahia • 12/09/2022 às 12:13 • Atualizada em 22/09/2022 às 13:46 - há XX semanas

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					Baú dos Mundiais: Primeira edição da Copa só teve 13 seleções e foi vencida pelos donos da casa

Em 1930, a humanidade prestigiava a primeira Copa do Mundo de futebol. De lá para cá, foram 21 edições, oito campeões diferentes e 18 países como sede. Daqui a pouco mais de dois meses o mundo voltará as atenções a 22ª edição do mundial, que terá o Catar como país sede e será disputado de 20 de novembro a 18 de dezembro.

Para entrar no clima, a série ‘Baú dos Mundiais’, produzida pelo jornalista Paulo Cézar Gomes, da Bahia FM, vai trazer memórias das edições anteriores da Copa do Mundo, com foco na seleção brasileira. No iBahia, você encontra o texto na íntegra.

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Em cada episódio um tema será o foco. Coisas como: as grandes vitórias; as maiores rivalidades; os nossos maiores artilheiros e craques; quem foram os nossos técnicos campeões; os clubes que mais deram mais jogadores ao longo de todos esses tempos para o nosso selecionado; os jogadores baianos que vestiram à amarelinha nas copas; os jogos históricos; as nossas inesquecíveis vitórias e por que não, as nossas maiores dores.

Confira o texto do primeiro episódio:

Entrando nesse mágico ‘túnel do tempo’ começamos visitando em 1930 a primeira Copa do Mundo, no Uruguai, onde tivemos um torneio enxuto, disputado por apenas 13 seleções. Sete da América do Sul, além do Brasil e do Uruguai (o anfitrião), a Argentina, o Chile, o Paraguai, o Peru e a Bolívia. Apenas quatro europeus: França, Bélgica, Iugoslávia e Romênia e mais, as seleções do México e dos Estados Unidos.

O Brasil ficou grupo 2 com Iugoslávia e Bolívia. Na estreia, perdemos por 2x1 para os iugoslavos; nosso primeiro gol na história das Copas foi marcado pelo atacante Preguinho, jogador do Fluminense. Na segunda partida, vencemos a Bolívia por 4x0, mas o resultado não nos livrou da eliminação, pois com duas vitórias, a Iugoslávia, que também derrotou a Bolívia, avançou para a segunda fase.

Lembrando que a partir dessa primeira Copa, estava em disputa a Taça Jules Rimet, um belíssimo troféu de ouro maciço que trazia o desenho da deusa grega da vitória Nice. Jules Rimet era o presidente da Fifa na época. O regulamento da disputa do troféu estabeleceu que a seleção que vencesse três vezes a Copa seria a dona em definitivo da linda taça.

Como muitos sabem, o Brasil, ao vencer em 58, 62 e 70, ficou em definitivo com belo troféu. No entanto, a taça foi roubada em plena sede da CBF e derretido pelos ladrões nos anos 80, mas isso é assunto para um outro episódio aqui do nosso ‘Baú de Lembranças’.

Nessa primeira Copa de 1930, os campeões foram os donos da casa. Os uruguaios que venceram os grandes rivais argentinos dando uma surra de 4 a 2 na final. O artilheiro da competição foi o argentino Guilhermo Stáble, que marcou 8 gols.

O Brasil teve um jogador na seleção da Copa, o volante Fausto, conhecido como “a maravilha negra”, que jogava no Vasco da gama.

Quatro anos depois a Copa teve a sua primeira edição na Europa. A Itália foi o palco do grande evento que dessa vez teve 16 seleções participantes, entre elas, Espanha e Alemanha, que não participaram do mundial anterior.

O Brasil deixou o mundial logo na primeira fase, no confronto eliminatório contra os espanhóis, quando perdemos por 3x1. A final foi entre Itália e Tchecoslováquia, com a vitória dos italianos em 2x1. O artilheiro desse mundial foi o atacante tcheco Nejedlý, com cinco gols.

A terceira Copa foi na França em 1938 e novamente a Itália foi a campeã, dando um importante passo para a conquista em definitivo da Jules Rimet - ficava faltando apenas mais um título. A vice-campeã foi a Hungria.

O Brasil fez boa campanha, ficando com a terceira posição. Na primeira fase tivemos uma vitória espetacular em jogo emocionante contra a Polônia, que foi vencido por 6x5. Na segunda fase empatamos com a Tchecoslováquia em 1x1 e depois no jogo desempate contra os mesmos tchecos vencemos por 2x1.

Um dos gols foi marcado pelo nosso artilheiro Leônidas da Silva, que chegava ao seu quinto gol na competição. Posteriormente, fez mais dois e foi o grande artilheiro desse mundial. Na semifinal perdemos para a Itália, que ganharia o seu segundo título na final contra a Hungria por 4x2.

Depois dessa Copa, só voltamos a ter um mundial de futebol doze anos depois, intervalo provocado pelo período da segunda guerra mundial. A Copa de 1950 foi especial para nós. Além de ter sido no Brasil, os deuses do futebol aprontaram a primeira de suas grandes injustiças e foi justamente contra nós, em um Maracanã lotado com mais de 200 mil pessoas. Mas isso merece um capítulo especial e será justamente o nosso próximo episódio na saga das lembranças do nosso baú da bola.

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