Uma das reivindicações feitas pelo Sindicato dos Rodoviários da Bahia durante a assembleia que atrasou a saída dos ônibus da garagem na última quinta-feira (26) foi a contratação de Jovem Aprendiz para as funções de cobrador e motorista.
A pauta gerou polêmica e questionamentos por parte da população. Nesta sexta (27), em entrevista a TV Bahia, Jorge Castro, diretor de relações institucionais da Integra, afirmou estar dentro da lei na questão das contratações.
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O diretor, que disse ter ficado surpreso com a assembleia por não ter sido informado pelo setor sobre a situação, garantiu que a contratação acontece por uma determinação do Ministério do Trabalho.
"Então eu passo 5 meses treinando as pessoas, eu tenho hoje 440 Jovem Aprendiz por definição da Justiça do Trabalho, por determinação do Ministério do Trabalho. Estamos dentro do aspecto legal. Desses 440, apenas 29 em uma empresa e 39 em outra são cobradores. Tem do pessoal de almoxarifado, do pessoal de campo, do pessoal de manutenção, TI, na área de financeiro. Temos muita gente sendo formada, estamos cumprindo exatamente o que determina a legislação."
De acordo com Jorge Castro, todos os profissionais que atuam nesta área são treinados e supervisionados, porém, não há uma supervisão específica para o funcionário, o que existe é um cuidado com todo o setor.
"A legislação diz que é obrigatória a supervisão do Jovem Aprendiz, o problema todo é que nós temos supervisores de vários aspectos no dia a dia, para fiscalizar o cobrador, o motorista. As pessoas são supervisionadas sim, agora não é para colocar uma pessoa ficar olhando para a outra."
O diretor de relações institucionais da Integra ainda pontuou outra reinvindicação da categoria, a falta de pagamento do FGTS. "Uma empresa teve um pequeno atraso pela dificuldade que o setor paga, mas o mais importante é que quando o trabalhador for demitido ele vai receber no ato da demissão. Foi um atraso temporário pela crise que o setor passa".
