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SALVADOR

Policiais militares farão segurança de rodoviários nas ruas

O objetivo é garantir a manutenção de 70% da frota de ônibus em circulação

• 27/05/2014 às 14:50 • Atualizada em 29/08/2022 às 3:38 - há XX semanas

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Os motoristas de ônibus que não aderiram ao movimento grevista contarão com a segurança de policiais militares para circular nas ruas de Salvador. O prefeito ACM Neto, o secretário da Segurança Pública, Maurício Barbosa, o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Steps), Horácio Brasil, e o superintendente da Transalvador Fabrízzio Muller se reuniram no Palácio Thomé de Souza, na manhã desta terça-feira (27), para definir estratégicas para garantir a manutenção de 70% da frotas de ônibus em circulação.
O secretário de segurança garantiu que forneceria policiais militares para acompanhar os rodoviários. Não foi definido, no entanto, quando os ônibus voltam a circular. O Setps está realizando o levantamento dos coletivos que estão nas garagens das empresas e podem voltar a circular ao longo do dia. Acompanhe tudo sobre a greve dos rodoviários em tempo real
Durante a reunião, o prefeito também telefonou para o presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Valtércio de Oliveira, para pedir agilidade no julgamento do dissídio coletivo, antes previsto para a próxima sexta (30) e antecipado para esta quinta-feira (29). Na segunda-feira (26), o TRT determinou que uma frota mínima com 70% dos ônibus circule por Salvador nos horários de picos. Caso a decisão não seja cumprida, o sindicato da categoria deverá pagar multa diária de R$ 100 mil.
A decisão é uma liminar que foi pedida por dois sindicatos do setor de transporte para garantir a circulação dos ônibus e evitar manifestações que possa interferir no trabalho dos rodoviários que não optarem por parar. É entendido como horário de pico o período das 4h30 às 8h30 e das 17h às 20h. Nos demais horários, deve ser mantido um mínimo de 50% da frota.
Grupo de acompanhamento
A reunião desta terça-feira (27) criado um grupo de acompanhamento e ação formado por representantes da SSP, Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes e Setps, que se reunirá sempre às 9h no Palácio Thomé de Souza, até o fim da greve.
Esse grupo, que se comunicará em tempo real, vai avaliar os rumos do movimento e tomar as medidas necessárias para garantir, dentro do que determinou o TRT, a prestação do serviço de transporte público na cidade. Além disso, no final do dia haverá outra reunião de avaliação da Prefeitura.
Impasse
Na tarde de segunda-feira (26), o Sindicato dos Rodoviários anunciou que havia aceitado a proposta feita pelos patrões das empresas de transporte urbano de Salvador - 9% de aumento no salário e no ticket alimentação, além da redução da carga horária de 8h para 7h. A categoria mantinha estado de greve e estava planejando uma paralisação nesta terça-feira (27). Alguns trabalhadores ficaram descontentes com o acordo e decidiram interromper as atividades.
Os rodoviários infelizes com o acerto fizeram duas fileiras de ônibus na frente do sindicato onde foi feita a assembleia, congestionando o trânsito na região na região da Sete Portas. Eles também paralisaram atividades nas estações Pirajá e Mussurunga, no bairro da Ribeira e no final de linha de São Caetano.
Após ser chamado de “traidor” por membros que não aceitaram o acordo fechado por ele com a prefeitura e o sindicato patronal, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Hélio Ferreira voltou atrás. Ele disse que vai negociar com os patrões e aderir às reivindicações dos rodoviários.
Na manhã desta terça-feira (27) foram realizadas reuniões entre membros do Sindicato dos Rodoviários que resolveram recuar e conversar com os trabalhadores parados. Segundo Fábio Primo, vice-presidente do sindicato, toda a diretoria foi para o Sinergia. Lá, eles vão iniciar uma conversa com a categoria, que cruzou os braços na manhã de hoje.
A medida, segundo Primo, visa resolver o impasse entre os trabalhadores e o sindicato. "A cidade não pode estar pagando pelo erro de uma minoria. Estamos indo conversar com a categoria. Lá vamos tirar todas as dúvidas e tomar uma decisão coerente que contemple a todos", explicou.
Apesar das denúncias de alguns trabalhadores acerca da votação que resultou no acordo com os empresário, na assembleia de segunda-feira (26), o vice-presidente do sindicato dos rodoviários segue firme e esclarece que a votação aconteceu. "O trabalhador pode estar equivocado. A assembleia aconteceu sim e os trabalhadores votaram aceitando a proposta, que é muito boa. Foram 9% de aumento e redução da jornada de trabalho".
Caso os trabalhadores não concordem com a proposta feita pelos patrões, Fábio Primo confirmou que o sindicato pode aderir ao movimento. "Se a greve tiver de continuar, vai continuar. Ainda vamos negociar".
* Com informações da repórter Clarissa Pacheco Matéria original: Jornal Correio* Policiais militares farão segurança de rodoviários nas ruas

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