Antes ambiente deslocado, a cozinha é um dos principais cômodos da casa e que recebe maior atenção na hora da montagem. Seja com a integração do local com o restante da casa, o sonho do lar perfeito passa pela cozinha ideal.
“A cozinha é um sinônimo de cuidado consigo e com a família. O ato de cozinhar tornou-se um prazer e a arquitetura de interiores trabalha para valorizar esse prazer que foi redescoberto pelas pessoas”, afirma Karina Alonso, arquiteta e sócia da SCA Jardim Europa. A empresa montou uma lista com o que você deve se preocupar ao elaborar sua cozinha.
1. Circulação
Para o planejamento da cozinha, circulação é um item fundamental e justificado pela necessidade de preservar um espaçamento mínimo entre os móveis e para que os moradores possam se movimentar no ambiente. Seguindo a ergonomia, 80 cm é o espaço mínimo para a passagem de uma pessoa. “Esse olhar entre as medidas do projeto e as normas nos permite um melhor aproveitamento, principalmente em imóveis com plantas menores e que trazem a cozinha no estilo corredor”, revela Karina.
2. Estilos
Junto com a amplitude da relevância da cozinha para os lares brasileiros, o ambiente também ganhou personalidade. Conversar com o futuro morador permite entender as suas preferências de decoração para definir se o projeto de marcenaria trará como destaque os traços do estilo clássico, industrial, contemporâneo e até mesmo evidências de um décor mais moderno e high tech.
3. Materiais
A atenção com os materiais contribui para a altíssima qualidade dos projetos, bem como contribuem para entregar o mobiliário planejado de acordo com o estilo do projeto. O material para a bancada, por exemplo sempre deve ser adequado para ser resistente ao calor e aos ataques ácidos de limão, vinagres e produtos laváveis. “Para essa questão é imprescindível especificar materiais como o granito, inox ou materiais compostos por resina ou pedra sintética”, conta Karina.
4. Funcionalidade
Aproveitamento da área útil disponível na cozinha bem como os espaços disponíveis na execução dos móveis para receber e organizar tudo o que o morador precisará norteiam o princípio do projeto funcional.
“A cozinha deve comportar o que é importante para o cliente e promover facilidade. Se o cliente tem apreço pelo uso de batedeira, liquidificador e outros eletrodomésticos, por exemplo, esses itens não podem estar escondidos ou guardados em lugares de acesso mais difícil para ele. Essa dinâmica se traduz em uma vida prática”, revela a arquiteta Karina Alonso.
5. Iluminação
Nas cozinhas, o projeto luminotécnico é um item indispensável, pois promove a segurança na rotina do ambiente. Nesse aspecto, uma iluminação adequada resguarda o morador de acidentes relacionados ao manuseio de facas e o uso do fogão. “Sem contar que ninguém considera confortável cozinhar sem uma luz adequada, não é mesmo?”, pondera Karina.
A iluminação da cozinha pode ser pensada por dois olhares, conforme a preferência do cliente. A adoção de luz fria promove contraste e facilidade para visualizar tudo que é fundamental – incluindo os ingredientes em uma receita. Para tanto, spots e luminárias são direcionados para as áreas do fogão e das bancadas. Já a luz quente é ideal para o cantinho reservado para as refeições do dia-a-dia, pois cria uma sensação de aconchego.
O mobiliário igualmente contribui para a iluminação, pois o projeto pode prever a instalação de fitas e luminárias de LED em nichos e aberturas de bancadas.
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Redação iBahia
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