Mani Reggo ensinou os seguidores uma receita especial de tapioca de cuscuz. Segundo a ex-companheira de Davi, a receita é uma ótima opção para refeição a qualquer hora do dia. O vídeo da influenciadora baiana viralizou nas redes sociais e já ultrapassa dos 10 milhões de visualizações.
"Tem alguém com fome aí? Que tal uma tapioca de cuscuz? É isso mesmo. Uma versão deliciosa e super prática do cuscuz para você fazer em qualquer hora do dia. Quer aprender?", indagou a empreendedora nas redes sociais.
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Veja abaixo os ingredientes e o passo a passo da tapioca de cuscuz da Mani Reggo
- Massa de cuscuz (já hidratada)
- 5 fatias de queijo muçarela
- 2 fatias de presunto (ou outro recheio da sua preferência)
- 1 colher de manteiga
Passo a passo
Coloque o queijo sobre uma frigideira e distribua a massa do cuscuz por cima e tampe até o cuscuz cozinhar. Em seguida, coloque as fatias de presunto, mais uma fatia de queijo e vire. A camada de queijo vira uma crosta crocante sobre o cuscuz. Assista a receita abaixo:
Mani Reggo lamenta tentativa de 'embranquecer': 'Meu cabelo caiu'
Mani Reggo, de 42 anos, lamentou a tentativa de "embranquecer" quando jovem. Como a maioria dos adolescentes pretos, ela também não passou imune e viveu a fase de problemas com a própria imagem. Em entrevista ao Preta Bahia, videocast do iBahia, a influenciadora baiana relembrou o processo de autoaceitação e também falou da beleza.
Segundo a empreendedora, ela se deu conta de ser uma mulher preta apenas a partir dos 29. O racismo estrutural da sociedade a fez entender que ela precisava se "embranquecer" a todo o custo durante boa parte da vida.
"Antigamente, a gente não falava sobre a mulher preta ou ser preto, nós não tínhamos o conhecimento. A gente não entendia sobre esses assuntos. Quando eu entrei na faculdade, que eu entendi que era não só uma mulher preta, mas gorda", relatou ela.
O universo acadêmico que despertou os gatilhos necessários para ela entender o processo de aceitação enquanto negra. Emocionada, Mani dividiu ter utilizado produtos químicos no cabelo e por causa disso sofre com "cicatrizes" até os dias atuais.
"A gente se sente inferior em alguns ambientes, em [por exemplo] entrevistas de emprego. Eu lembro de um episódio me questionaram se eu alisaria o meu cabelo e meu cabelo caiu [por causa] de um produto que usei tempos atrás. A gente vai se descobrindo aos poucos, sobre esse lugar que também é nosso", explicou. Veja a entrevista completa abaixo:
Lucas Sales
Lucas Sales
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