Uma das bandas afropercussivas femininas do Brasil, a Banda Didá realizará um ato de comemoração ao seu aniversário de 30 anos na próxima quarta-feira (13). O evento acontece às 10h, no Teatro Eugênio Teixeira Leal, no Pelourinho, Centro Histórico de Salvador.
Autoridades e artistas estarão presentes na solenidade, que também contará com a estreia do documentário “As Rainhas do Samba-Reggae”, do cineasta Aylê Santana. A ocasião também será o gancho para divulgação do tema do bloco para o Carnaval 2024. Vale pontuar que a Didá sairá em cortejo da sede do grupo ainda quarta e um caruru comemorativo será servido no local.
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No domingo (17), a banda realizará um show das 14h30 às 18h30, no Teatro Quincas Berro D'Água, também no Pelourinho. Estrelado pelas integrantes da banda e convidados, o show intitulado “Didá toca Neguinho e Canta Caetano” contará com um repertório cheio de samba e MPB.
Histórico
Nascida sob o signo da originalidade e da diversidade, no ano de 1993, a Banda Didá trilhou um longo caminho até a referência que é atualmente. Apesar de preta e feminina, o grupo foi uma ideia de Neguinho do Samba, criador do samba-reggae e Paul Simon, um dos ídolos da música pop internacional.
Diferente dos outros blocos afro, a Didá não surgiu apenas para o Carnaval e possui uma importante atuação na promoção de educação e arte, ajudando a construir cidadania para mulheres e crianças negras.
Ao longo de seus 30 anos de vida, o grupo já promoveu cursos, formações profissionais e educacionais, assim como outras iniciativas sociais de forma totalmente gratuita. O trabalho da Didá possui reconhecimento internacional no dias atuais e a banda já participou de trabalhos com artistas como Caetano Veloso, Anita, Shakira, Daniela Mercury e Margareth Menezes, para além de shows e álbuns próprios.
Iamany Santos
Iamany Santos
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