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MÚSICA

Caetano, Gal e João Gilberto entram para lista dos maiores cantores de todos os tempos da Rolling Stone

Baianos são os únicos brasileiros a integrar lista que tem Aretha Franklin em 1º lugar

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Redação iBahia

03/01/2023 às 11:09 - há XX semanas
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					Caetano, Gal e João Gilberto entram para lista dos maiores cantores de todos os tempos da Rolling Stone
Foto: TV Tupi

O Brasil está presente através da Bahia na lista feita pela conceituada publicação Rolling Stone, dos Estados Unidos, que elenca os 200 maiores cantores de todos os tempos, que traz Aretha Franklin como a maior voz da história.

Os cantores Caetano Veloso, João Gilberto e a cantora Gal Costa foram os escolhidos pela publicação como as grandes vozes do país. Caetano Veloso ficou em 108º lugar, enquanto Gal Costa ocupa a 90ª colocação e João Gilberto está na 81ª posição.

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Na lista divulgada na última segunda, a Rolling Stone traz um perfil de cada um dos escolhidos, falando sobrea marca de cada um na música e o que faz com que o artista seja escolhido para o ranking.

Confira o perfil de cada artista na publicação:

Caetano Veloso - 108

  • O principal cantor e compositor do Brasil, o equivalente nacional de Dylan, um revolucionário com uma forte inclinação literária, Caetano Veloso é um artista mestre, sua rebarba aveludada e inteligência palpável dando um impulso mesmo – especialmente – quando ele está deitado e murmurando. Mas ele também é encantador quando acelera o ritmo e lança gritos e trinados emocionantes – e ele transmite tudo em inglês e também em português do Brasil. “Acho que o que é difícil para nós do Norte aceitar é que alguém pode ser radical politicamente, culturalmente e musicalmente e, ainda assim, ser romântico e amar uma bela e sensual melodia”, observou David Byrne em 1999 “Caetano pode puxar fazer isso isso acontecer”, finalizou.

Gal Costa - 90

  • Em 1971, Gal Costa gravou “Sua Estupidez”, uma balada sentimental do cantor pop Roberto Carlos, e a transformou em uma declaração de partir o coração de beleza e arrependimento. Tal era o poder transformador de sua voz. Como uma luminosa rainha Midas, a diva baiana transformava em ouro tudo o que tocava: tropicália (“Baby”, clássico brasileiro do final dos anos 60), samba-rock sexy (“Flor de Maracujá”), exuberante frevo de carnaval ( “Festa Do Interior”) e bossa funk (sua leitura de 1979 do padrão “Estrada do Sol” é tão exuberante e mística que beira o surreal). A vocalista feminina mais transcendente da era pós-bossa, ela continuou fazendo música até sua morte aos 77 anos.

João Gilberto - 81

  • Um dos movimentos culturais mais poderosos que surgiram na América Latina, a bossa nova contou com três arquitetos fundadores: Antônio Carlos Jobim foi o compositor, Vinicius de Moraes o letrista e João Gilberto seu discreto cantor e violonista. Mestre da sutileza cosmopolita, o carioca murmurava e sussurrava com uma desenvoltura que fazia cada música parecer uma reunião casual de amigos. Esse estilo — sua poesia e calor — combinava perfeitamente com as narrativas da bossa sobre a contemplação da vida na praia de Copacabana. O álbum de estreia de Gilberto em 1959 deu o tom para a revolução que se seguiu, e o clássico jazzístico de 1964 Getz/Gilberto resumiu sua energia com “Garota de Ipanema”, que ele tocou ao lado do inglês quebrado de sua cadenciada esposa Astrud.

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