O dia 10 de junho é marcado por uma celebração muito especial. Se vivo, João Gilberto, o pai da Bossa Nova, completaria 91 anos nesta sexta-feira (10). Em Juazeiro, a 452 km de Salvador, a data é motivo para comemorar a vida e arte imortal do conterrâneo, que tornou o município a capital internacional da Bossa Nova.
O cantor juazeirense morreu em 6 de julho de 2019, aos 88 anos. Ele morreu em casa, no Rio de Janeiro. Ele enfrentava problemas de saúde há alguns anos.
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A história de João, inclusive, pode ser conhecida através do Memorial Casa da Bossa Nova, local onde ele morou e que hoje funciona a Secretaria de Cultura, Turismo e Esportes de Juazeiro.
Nas paredes, é possível conhecer os passos do artista, desde a sua história, passando por discos e um mural de fotos.
"É um momento de alegria e celebração para todos nós que nos orgulhamos de termos este juazeirense ilustre, que levou nossa cidade para o mundo. Por isso tivemos essa ideia de unir Brasil - Japão, que é um país apaixonado pelo trabalho de João Gilberto", diz Silas França artista de Juazeiro próximo da família de João Gilberto.
Quem também não deixou de comentar a data foi um dos responsáveis pela implantação do Memorial Casa da Bossa Nova, Maurício Cordeiro, mais conhecido como "Mauriçola". “Falar de João Gilberto em poucas palavras é difícil, mas ele é o criador de um formato de cantar e tocar música universal. João Gilberto não gostava de dançar, não gostava de dar entrevistas e nem de aparecer, ele gostava de criar harmonias. Era um operário criador de música. Para conhecer João Gilberto é preciso silêncio e sensibilidade”, destacou.
Memorial Casa Bossa Nova
O Memorial funciona na sede da Secult, na casa onde viveu João Gilberto, localizada na Praça Imaculada Conceição (Praça da Bandeira), nº 20, Centro. A exposição pode ser visitada de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
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