O cantor Saulo, 39 anos, está prestes a estrear a turnê do álbum O Azul e o Sol, mas antes de passar por Aracaju, cidade escolhida para o primeiro show, dia 29, o artista faz uma prévia na Concha Acústica do Teatro Castro Alves, para poucos. Isso porque a apresentação que acontece quinta-feira (20) nada mais é do que um ensaio aberto para um pequeno grupo de fãs e amigos.
“Estou ‘felizão’ de ter conseguido três dias na Concha para a montagem do show e aí pensei: ‘Por que a gente não abre esse processo no último dia para o público? A gente vai fazendo, errando, voltando... É só uma maneira de humanizar mais o processo, de mostrar que não se chega com a luz e a introdução prontas. Para chegar até ali, é uma construção”, justifica Saulo. O cantor ressalta, ainda, que a participação do público é fundamental. “É tudo para eles! A opinião e o olhar deles é o que interessa”, completa.
A turnê O Azul e o Sol segue ao longo do ano por capitais como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. Salvador só vai receber a turnê no Verão, quando o show estará “pronto” e “quente” para o público em geral, explica Saulo. “Os shows da turnê vão melhorando a cada dia”, justifica o cantor sobre a apresentação que tem direção geral de Sandro Lopes e direção criativa do paulista Carlos Pazetto.
Na Concha Acústica, o seleto grupo de convidados vai poder conferir a estrutura completa do show que foge da iluminação de LED e das projeções para apresentar repertório 100% dedicado ao terceiro álbum solo de Saulo. O Azul e o Sol conta com participação de diferentes artistas como o cantor Lazzo Matumbi e o percussionista Gabi Guedes, a cantora Danny Nascimento, a banda Skanibais e o músico Luciano Calazans.
O Céu da Bahia
A turma que faz parte das “estradas musicais” de Saulo foi convidada para “dar um abraço e colaborar com o disco”, explica o cantor. Porém, nenhum dos artistas está previsto para participar do novo show que vai rodar o país. Apesar disso, Saulo revela que não descarta ninguém para a temporada em Salvador.
O disco leva, ainda, a assinatura de artistas como o cantor Gerônimo e o cantor Marcio Mello, autor da primeira música do disco que abre e finaliza o show: O Céu Azul. “O Céu da Bahia é mais bonito que qualquer outro/Você precisa entender/Porque eu não saio daqui”, diz um trecho da letra. “Conheço outros céus muito bonitos, também! Mas Marcio comprou essa briga e eu comprei com ele”, ri Saulo.
Axé, ijexá, reggae e ska transitam pelas 16 composições de O Azul e o Sol, que para Saulo não se trata apenas de um disco de axé. “Sempre acho reducionista quando perguntam se o disco é de axé ou não. É de axé, claro, sou do axé, sou da Bahia, mas essa própria Bahia me permite dar esse rolé. Quanto mais diverso, melhor. Se você olhar a ficha técnica, vai se cansar. Acho lindo, isso!”, comemora.
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Redação iBahia
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