Adélia Soares, advogada de Deolane Bezerra, se pronunciou nesta segunda-feira (16) após ser indiciada pela Polícia Civil do Distrito Federal pelos crimes de falsidade ideológica e associação criminosa.
A ex-BBB teve papel em suposta associação com máfia chinesa para operar jogos ilegais no Brasil. O caso foi detalhado pelo "Fantástico" do último domingo (15). Segundo investigação, o grupo usou 546 CPFs falsos durante as transações.
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"Eu sou esposa, mãe e advogada atuante há mais de 22 anos. Nesses 22 anos, eu construí tudo com muita seriedade, credibilidade e sempre atuei de forma correta, lícita, dentro do que exige e determina a legislação", alegou.
Adélia Soares afirma que é inocente e que tudo será provado no processo. "Eu posso assegurar isso pra vocês: eu jamais arriscaria esses 22 anos de muito trabalho por algo que não fosse lícito, que fosse o contrário do que eu oriento os meus clientes. Então, tudo o que eu fiz foi dentro da legalidade. Isso vai ficar provado dentro do processo", afirmou.
Entenda polêmica envolvendo advogada de Deolane Bezerra
Adélia estaria supostamente associada com chineses para abertura de empresas de fachada com CPFs falsos. Apesar de ser advogada de Deolane, o nome da ex-A Fazenda não é citado nesta investigação.
O delegado Érick Sallum, que está à frente do caso, detalhou que entre os CPFs estão pessoas que já morreram, crianças e nomes que nem existem. Ainda conforme a investigação divulgada pelo Fantástico, em apenas 14 dias foram movimentados cerca de R$ 2,5 bilhões.
No caso, que agora está na Justiça Federal, Adélia teria aberto uma empresa para que um grupo chinês pudesse operar os jogos ilegais no Brasil, a intitulada Playflow.
Jonattas Neri
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