Há cinco anos, “Avenida Brasil”, um dos maiores fenômenos da dramaturgia da TV Globo, chegava ao seu capítulo final. A trama de João Emanuel Carneiro trouxe recordes de audiência e mais números grandiosos para a emissora. Exportada para 150 países, a novela levantou mais de R$ 2 bilhões de reais, superando — e muito — o investimento de 91 milhões para sua produção. Os dados são da revista “Forbes”, dos Estados Unidos.
A trama conta a história de uma jovem que, desde os 11 anos, planeja um acerto de contas com a madrasta. Rita (Mel Maia), órfã de mãe, era criada, com muito amor, pelo pai Genésio (Tony Ramos). Tudo muda quando ele se casa com Carmen Lúcia, a Carminha (Adriana Esteves), uma mulher ambiciosa, dissimulada e que planeja um golpe no marido, que morre atropelado ao vagar pela Avenida Brasil, no Rio de Janeiro. Carminha tramava as armações com Max (Marcello Novaes), seu amante, e teve a vida acompanhada por Nina (Débora Falabella) durante anos após ela se casar com Tufão (Murilo Benício). No decorrer da trama, Nina e Carminha travam constantes embates de vingança.
A história que mescava suspense com humor dos personagens suscitou até um plano de contingência elétrica no Brasil. No dia 19 de outubro de 2012, o “Operador Nacional do Sistema Elétrico” (ONS) criou um projeto de para lidar com o consumo excessivo dos telespectadores na hora da novela, que chegou aos 54 pontos de audiência no Rio de Janeiro, e 49 em São Paulo, no capítulo que Carminha é desmascarada e expulsa da mansão do Divino.
No país, há especulações de que até a então presidente Dilma Rousseff adiou um compromisso do PT por orientações de que poderia haver falta de público no comício. Fora do país, uma das curiosidades de maior repercussão foi a transmissão do último capítulo num estádio de futebol, com mais de 6 mil telespectadores.
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Redação iBahia
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