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Cantor Tico Santa Cruz acusa escola de negar vaga para filha

Instituição alega, no entanto, que houve falha na comunicação: 'Ele se exaltou e não consegui passar a informação completa', diz coordenadora

Redação iBahia • 04/01/2018 às 18:50 • Atualizada em 31/08/2022 às 18:01 - há XX semanas

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O músico Tico Santa Cruz, vocalista da banda Detonautas, publicou em sua conta no Facebook um relato de que sua filha, Barbara, não teria sido aceita na escola carioca Carolina Patrício após a instituição tomar conhecimento de que a menina tem Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Este é um distúrbio crônico, que costuma começar na infância e que pode durar anos ou até mesmo a vida inteira.

Tico conta que, na primeira vez em que ele e a mulher entraram em contato com o colégio, durante uma visita, foram recebidos muito cordialmente. Eles buscavam uma vaga para a filha no 4º ano do ensino fundamental na unidade Barra da Tijuca da carolina Patrício. A criança vinha de uma escola internacional, onde havia completado o 3º ano.

Foto: Reprodução


O casal foi, então, informado que a menina deveria passar por uma avaliação para verificar se ela estaria apta a cursar o 4º ano. Após ela realizar essa avaliação, Tico conta que a resposta recebida foi de que não havia mais vagas para aquele ano escolar e que "eles (a escola) não poderiam atender uma criança com TDAH em nenhuma de suas unidades".

O músico continua o post afirmando que, depois dessa resposta, resolveu tentar matricular a filha no 3º ano, para que ela cursasse a série novamente. E, ainda de acordo com Tico, de novo a resposta da escola foi que, também para o 3º ano, não haveria vagas.

O cantor questiona o fato de o colégio ser considerado inclusivo e, ao mesmo tempo, negar-se a receber a menina.

"A escola Carolina Patrício na verdade não aceitou minha filha", escreveu Tico na postagem que, até às 19h desta quinta-feira, pouco mais de 24 horas após a publicação, havia recebido mais de 7 mil curtidas e reações.

Ele afirma, no post, que tentou falar pelo telefone com a coordenadora da escola, Mônica Bezerra, mas que ela teria se esquivado de conversar com o casal.

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Foto: Dilson Silva / Ag.News


Procurada pelo GLOBO, Mônica afirmou que a avaliação pela qual a filha de Tico Santa Cruz passou mostrou que a menina não atingiu o mínimo necessário para cursar o 4º ano no colégio. Após os pais solicitarem, então, que ela repetisse o 3º ano, Mônica disse que se comprometeu a entrar em contato com eles no dia seguinte para informar como seria esse processo — se seria necessária uma nova avaliação escolar, por exemplo — e se haveria vaga para o 3º ano naquela unidade — a da Barra.

A coordenadora alega que, em nenhum momento, disse aos pais que não poderia aceitar a menina no 4º ano em "nenhuma de suas unidades" porque ela tem TDAH. Ela nega, também, que tenha se esquivado de falar com os pais da criança. Segundo Mônica, como este é um período de manutenção da escola, ela só pediu para que outra funcionária ligasse para o casal porque estava ocupada com outros assuntos da escola naquele dia.

— Quando os pais me pediram para ver se a filha poderia entrar na escola no 3º ano, ao invés do 4º, eu disse a eles que veria essa possibilidade e ligaria no dia seguinte. Em nenhum momento, me comprometi dizendo que havia vaga. A minha ligação seria justamente para informar se a vaga para o 3º ano de fato existia e por qual processo a criança teria que passar para fazer a matrícula — conta Mônica. — Só que, assim que minha funcionária informou à mãe da menina, pelo telefone, que não havia vaga para o 3º ano na unidade Barra, a mãe ficou muito aborrecida e não deixou que a funcionária continuasse a falar.

Segundo a coordenadora, não há mais vagas para o 3º ano apenas na unidade Barra, mas há nas outras duas unidades onde a escola oferece ensino fundamental: as do Recreio e de São Conrado.

— Não conseguimos dar a informação completa porque os pais se exaltaram no telefone. Tanto na vez em que a mãe nos ligou, quanto na que o pai ligou, eles não quiseram ouvir. Ele (Tico) disse que achava que era algo pessoal, porque ele é uma pessoa pública, mas não se trata disso. Não temos qualquer restrição à filha dele, mas simplesmente não temos mais vagas para o 3º ano naquela unidade especificamente — diz Mônica, afirmando que a escola está aberta a discutir a matrícula da menina em uma das outras unidades. — Caso eles queiram, enquanto tivermos vagas em São Conrado e no Recreio, estamos abertos. Nosso período de matrícula começou em outubro... é natural que agora já não tenhamos tantas vagas disponíveis. Estamos a um mês de começarem as aulas.

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