Victor Araújo, diretor médico do Centro Oncológico de Niterói (CON), no Rio de Janeiro, falou sobre o linfoma de célula T, que, segundo informações do
boletim médico - divulgado nesta quarta-feira, 17, pelo Hospital Sírio Libanês - é o linfoma diagnosticado no ator Reynaldo Gianecchini. "O linfoma de célula T é um linfoma mais raro. Existem vários tipos deste linfoma. É um linfoma que tem um prognóstico pior, mais complicado de tratar", explica.
O tratamento é feito com quimioterapia. Em alguns casos, é necessário um transplante de medula óssea. A aplicação do catéter, segundo Victor, é feita para simplificar a quimioterapia. "É um procedimento simples e de longa permanência, isto é, o paciente permanece com o catéter até o final do tratamento. Esse catéter tem um pequeno reservatório que fica embaixo da pele e, no momento da quimoterapia, ele é acessado pela agulha e através dela entra o remédio no corpo. Esse catéter é geralmente colocado na parte superior do tórax, próximo à clavícula. Mas também pode ser colocado no braço".
O oncologista aponta algumas reações provocadas pelo tratamento. "A quimioterapia causa queda de cabelo logo nas primeiras semanas e também mal estar, mas esse é controlado com medicações de suporte". As informações são da Quem.