O influenciador Felca, responsável por vídeo viral onde denunciou Hytalo Santos por adultização de menores de idade, deu uma entrevista exclusiva ao "Altas Horas" da Globo que vai ao ar no sábado (16). Na ocasião, o famoso afirmou que fez uma investigação de um ano até a publicação do vídeo.

"O mais difícil foi reunir essas informações, porque parte da demora, e demorei um ano para postar o vídeo, foi porque é um tema tão aversivo, que se você não tem sangue de barata você não consegue", disse Felca em trecho liberado pelo F5.
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"Eu ficava vendo aqueles materiais, e ficava com tanta agonia, tanto amargor na boca, que pela minha saúde mental eu pensava ‘vou dar um tempo nisso, vou fechar o notebook e volto amanhã’", completou o influenciador a respeito da análise do material.

Por fim, Felca comentou a felicidade com a repercussão do caso, que culminou na prisão de Hytalo Santos, e do marido Euro, nesta sexta-feira (15), em São Paulo.
"Mas a repercussão, por mais que tenha muita coisa acontecendo ao mesmo tempo, é muito positiva, estou muito feliz porque se estão dando luz para essa causa, creio que possa haver mudanças", disse.
Influenciador Hytalo Santos é preso em São Paulo
O influenciador Hytalo Santos foi preso na manhã desta sexta-feira (15), suspeito de exploração sexual infantil. A prisão aconteceu em São Paulo, após mandado expedido pela 2ª Vara da Comarca de Bayeux, do estado da Paraíba.
A denúncia de Hytalo aconteceu a partir de um vídeo feito pelo influenciador Felca, que critica a adultização de crianças na internet e cita o influencer como um dos autores de conteúdos desse teor. Além do influenciador, o marido dele, Israel Nata Vicente, também foi preso.
O Ministério Público do Estado da Paraíba (MP-PB) confirmou a prisão ao Ibahia por meio de nota, e afirmou que "as apurações criminais vêm sendo conduzidas com rigor técnico e absoluto respeito aos direitos e à dignidade das vítimas, especialmente crianças e adolescentes."
A instituição também criticou o vazamento de informações e a exposição de investigados no processo. "O vazamento de informações sigilosas e a execução de medidas de natureza civil, dissociadas dos métodos próprios da investigação criminal, têm prejudicado a eficiência e a segurança do trabalho investigativo, além de potencialmente expor as vítimas a novos riscos", afirma o MP-PB.
Assista ao 'De Hoje a Oito', podcast de entretenimento do Ibahia:
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