Em "Onde nascem os fortes", Jesuíta Barbosa anda na contramão do rótulo de galã, aquele que faz mulheres da trama, e da vida real, suspirarem, ao dar vida a Ramirinho que se monta e se transforma em Shakira do Sertão. Nem por isso, o rótulo deixa de persegui-lo. Em entrevista a revista a Criatura, o ator disse rejeitar a classificação.
“Esse lugar que te colocam, de galã, vem carregado de muitos preceitos que são desinteressantes hoje em dia. É uma condição quase machista, o lugar do homem, lidar com várias mulheres e tal. Não estou pra isso. Até porque tem toda uma questão sexual que tenho debatido. Não sou um galã”, frisou Jesuita.
O ator ressaltou a importância de viver a personagem na novela das onze como forma de quebrar preconceitos, até os que encontrou dentro de casa.
“É bom ter essa personagem, a Shakira, como uma defesa. Um lugar que eu posso trabalhar, de liberdade pessoal. Chegar com essa personagem nas casas das pessoas, nas casas da minha família. De meus primos e primas, que sei que são preconceituosos. E eu, como familiar, e também como artista, poder desmistificar esse lugar. Para mim, é o mais bonito de fazer, explicou.
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Redação iBahia
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