A cantora Ludmilla se posicionou após o apresentador Marcão do Povo apresentar uma queixa-crime contra ela, como um novo desenrolar da acusação de racismo feita pela artista contra o jornalista.

Ludmilla não escondeu a revolta com a notícia. "Só no Brasil uma pessoa que chamou a outra de macaca em rede nacional pensa em abrir um inquérito criminal contra a vítima", escreveu em sua conta no X/Twitter, durante este domingo (28).
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Segundo a Folha de S. Paulo, Marcão apresentou uma queixa, exigindo que um vídeo publicado por Ludmilla fosse apagado das redes sociais, com a alegação que ele excede os limites da liberdade de expressão.
Na publicação, Ludmilla contraria uma declaração de Marcão, feita ao vivo no SBT, onde ele alega ter sido absolvido da acusação de racismo. “Ele não foi inocentado, gente. Na verdade, ele usou uma manobra para se livrar das consequências. A Justiça reconhece o racismo que ele cometeu comigo, contra mim. Mas ele não vai pagar nada por isso. É uma manobra processual absurda”, declarou a artista.
Vale lembrar que, em janeiro de 2017, Marcão do Povo, então apresentador do "Balanço Geral DF" da Record, fez críticas a Ludmilla em uma edição do quadro "Hora da Venenosa", sobre fofocas de famosos. Durante a repercussão de um suposto incômodo da cantora para tirar fotos com fãs, ele usou o termo “pobre macaca” para se referir a ela. "É uma coisa que não dá pra entender. Era pobre macaca, pobre", declarou o jornalista na época.
Só no Brasil uma pessoa que chamou a outra de macaca em rede nacional pensa em abrir um inquérito criminal contra a vítima. https://t.co/u1VMEwuUoO
— LUDMILLA (@Ludmilla) December 28, 2025
Queixa-crime de Marcão do Povo
A queixa de Marcão foi feita na cidade de Barueri, São Paulo, com a argumentação que um vídeo publicado por Ludmilla nas redes sociais, no dia 19 de dezembro, excede os limites da liberdade de expressão. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a polícia já instaurou um inquérito para apurar o caso.

O apresentador ainda afirma que o vídeo da cantora é mentiroso, e que Ludmilla desqualifica a decisão judicial imposta pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). “Tais expressões não admitem ambiguidade semântica e afastam qualquer tentativa de enquadramento como crítica genérica, configurando imputação objetiva de conduta criminosa”, declarou.
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