Depois de Fabiana Reggo expor ataques racistas que está recebendo, Mani Reggo saiu em defesa da irmã e assessora pessoal da influenciadora digital nesta terça-feira (20), pelas redes sociais.
Em um vídeo gravado pela empreendedora e ex de Davi, Mani fez um longo relato sobre ataques de ódio pelas redes sociais.
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"Você não tem o direito de ofender ninguém. Você aí não tem o direito de ofender ninguém porque você tem uma percepção de um padrão de beleza que pra você é um e a pessoa tem outro. Eu não sei explicar, gente. Vamos procurar fazer das redes sociais um espaço mais harmônico, um espaço que a gente possa falar sobre amor, construir coisas legais. Tanta gente que tem um conteúdo massa, que pode ser replicado. Mas as pessoas perdem seu tempo fazendo maldade, pra falar mal do outro, para ofender", começou.
Mani também revelou que já sofreu preconceito por meio das redes desde que mudou o cabelo.
"Eu não estou aqui defendendo porque é minha irmã, não porque eu sei que milhares de mulheres no mundo sofrem também preconceito de todas as formas. Gente, eu sofro preconceito, você sofre, a gente sabe o que é ser mulher preta no Brasil. Eu quando coloquei o cabelo... eu recebi uma mensagem outro dia falando 'uma preta dessa descompreendida' e eu fui logo alisar o cabelo. A gente ri porque fica até sem reação", continuou. Veja vídeo:
Irmã de Mani Reggo sofre ataques racistas
Fabiana Reggo expôs os ataques na noite da última terça (19) e mostrou toda indignação após receber comentários maldosos sobre o cabelo dela.
"Resolvi expor uma situação que estava acontecendo comigo há um tempo que é o racismo estético. Estava recebendo várias mensagens em relação ao meu cabelo e resolvi expor algumas dessas pessoas para que elas saíssem da zona de conforto atrás do celular já que elas se sentem tão confortáveis em dirigir mensagens racistas, um preconceito tão grande, a mensagem que eu deixo para essas pessoas é: 'eu gosto do meu cabelo'", desabafou ela.
Ao iBahia, Fabiana Reggo revelou que vai processar as pessoas que atacaram ela pela internet. "Responder juridicamente também é uma forma de letramento", disse a educadora.
Nathália Amorim
Nathália Amorim
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