Marco Pigossi não tem planos para retornar as telinhas no Brasil. O ex-galã da TV Globo tem se dedicado integralmente a carreira internacional e quer consolidar o nome fora do país. O último trabalho do ator nas telinhas foi vivendo o personagem Zeca em "A Força do Querer" (2017).

Fora da TV Globo, o ator viveu trabalhos projetos audiovisuais "Tidelands", "Cidade Invisível" (Netflix), "Astronauta" (HBO Max), além da série americana Gen V. O ator ficou nacionalmente conhecido após fazer sucesso como Cássio Amaral em "Caras & Bocas".
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"Já vai fazer 10 anos, a gente está ficando velho. Fui muito feliz, tenho muito carinho por essa novela", disse ele ao TV Fama. O ator explicou o principal motivo para rejeitar papéis na TV.
"Eu não tenho como me comprometer um ano agora. Por morar fora, por abrir mão de muitos trabalhos, por um ano você fica só em função daquilo", reagiu na entrevista.

Casado com o dramaturgo italiano, Marco Calvani, o ator vive em Los Angeles, nos Estados Unidos, desde 2021. "Meu marido mora lá, como é que faz? Ele não vai querer fazer novela. Novela é coisa nossa, de brasileiro, é a gente que gosta. Ainda não dá [para voltar às novelas], mas quem sabe um dia.
'Pedia para Deus me consertar', diz Marcos Pigossi sobre dificuldade em se aceitar gay
Marcos Pigossi falou pela primeira vez sobre a dificuldade que enfrentou para se aceitar gay. O ator de 33 anos assumiu relacionamento com o cineasta Marco Calvani em novembro de 2021.
“Eu rezava, pedia a Deus para me consertar. A homofobia é tão enraizada que, por mais que a gente assuma, ainda vai lidar com o preconceito interno. Vesti a máscara heterossexual, sempre fui observado pela beleza”, disse em entrevista para o jornal O Globo.
“Fiz esse personagem hétero para me esconder, o que deixou minha vida mais confortável. E sou branco, privilegiado, classe média, filho de médicos. Imagina quem está na favela, é negro…”, completou.

O ator ainda falou sobre a importância da aceitação: “A pessoa que se aceita e está feliz com o que é conhece uma força enorme. Se sente com poder para ocupar espaços. E o encontro com a comunidade é uma corrente bonita, a gente se sente fortalecido, cria um senso comunitário".
“Me desenvolvi tentando manter um corpo masculinizado. E acho que isso veio do trauma de não poder me assumir, foi uma maneira de me proteger. Mas, hoje, aquela sombra de ‘não desliza’ desapareceu", finalizou o ator.
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