Nathalia Dill abre o maior sorrisão por retomar uma antiga parceria com Caio Castro, em “A dona do pedaço”. Intérpretes de Fabiana e Rock na trama atual, os atores foram Débora e Bruno, em “Malhação” (2007), e armaram vários golpes contra os mocinhos da história, vividos por Sophie Charlotte (Angelina) e Rafael Almeida (Gustavo). A trama ainda foi a estreia de Nathalia e Castro em novelas.
— Isso foi o máximo. Fizemos “Malhação”, há 12 anos, e quando fomos gravar, agora, ele disse: “Parece que a gente se viu semana passada! E olha que tem uns quatro anos, no mínimo, que a gente não se vê e uns 12 que não atuamos juntos”. Mas “Malhação” tem isso. Fui muito feliz lá, fiz muitos amigos... É uma afinidade que se ganha para a vida.
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E é justamente essa afinidade de mais de uma década que dá aos atores a intimidade necessária para as cenas mais calientes entre Fabiana e Rock: a menina vai perder a virgindade com o lutador.
— Ela dá em cima dele, que retribui de cara. Não acho que formam um par romântico, são mais parceiros: os dois querem conquistar coisas. Rock é o único que sabe tudo da vida dela, porque Fabiana sente a necessidade de dividir com alguém. E com ele, a personagem percebe que pode ser ela mesma, não precisa fingir nada — constata Nathalia.
E desde que Fabiana descobriu o paradeiro de sua irmã, Virgínia (Paolla Oliveira), após 20 anos, ela só pensa em uma coisa: ter a mesma vida que a it girl. Ardilosa, a moça vai comendo pelas beiradas, porque mesmo tendo ficado cara a cara com Vivi, não revelará o parentesco.
— Ao reencontrar a irmã, Fabiana vê a chance de ter uma outra vida, porque a que está vivendo, na cabeça dela, não se encaixa. Quando sai do convento e passa a explorar o mundo, a coisa degringola: Fabiana vai se descobrindo e sendo tomada pelos sentimentos que tinha que negar naquele ambiente. Ela se mostra uma pessoa bem invejosa, completamente má — analisa a atriz, de 33 anos.
Como um lobo que se veste de cordeiro, Fabiana rapidamente ganhará a simpatia e a confiança de Vivi. A moça que tenta um emprego na empresa de Otávio (José de Abreu), pai adotivo de sua irmã, se faz passar por uma fã da digital influencer ao encontrá-la na construtora. Penalizada com o jeito simplório de Fabiana, Vivi dá um trato no visual dela, com direito à doação de suas roupas, e a transforma em assistente pessoal. Tudo sem saber que elas são irmãs:
— Fabiana não abre o jogo. Só o fato de ter essa informação e não dividi-la logo mostra a falta de caráter, além de pontuar uma relação que já começa torta.
Mesmo com 12 anos de novelas na bagagem, Nathalia não esconde a empolgação por viver essa ex-noviça rebelde.
— Fabiana é bem plural, tem umas cenas muito loucas, uma linha gigante de emoções. Estou animada, porque era uma personagem que eu estava esperando chegar — comemora a artista.
Ser maléfica não é novidade para Nathalia Dill. Afinal, ela estreou em “Malhação” (2007) com uma vilã, Débora. Depois, em “Liberdade, liberdade” (2016), viveu a megera Branca. No mesmo ano, foi a gêmea má Lorena, irmã da boa Júlia, em “Rock story”. Mas Fabiana, segundo a atriz, é diferente.
— A diferença dessa é que ela não sofre. As outras tinham questões. Não sei se Fabiana flerta com a psicopatia. O que sei é que é de família de matador e é bem estranho seu comportamento, sua linha de raciocínio. É condenável, não é de se admirar e seguir — resume a artista.
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Redação iBahia
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