A pastora Bianca Toledo voltou a falar do abuso sexual sofrido pelo filho de 5 anos e do consequente fim do casamento com o pastor Felipe Heiderich, 35 anos, acusado pelo crime. Ele chegou a ser preso, mas já foi liberado e nega todas as acusações. Em uma gravação de quase 40 minutos divulgada ontem à noite, a religiosa faz um desabafo e pede que o caso não seja esquecido.
Ela conta que recebeu orientação de um advogado e escreveu uma carta descrevendo cronologicamente e com detalhes tudo que aconteceu, começando com o momento que supostamente o marido mentiu sobre ter um câncer na hipófise, passando pelo abuso do filho e até prisão de Felipe. "Nunca tive nada a esconder. Nem nunca vou ter. Mas se trata de um caso muito delicado", diz Bianca, que afirma ter ficado "psicologicamente abalada" ao descobrir que o filho tinha sido abusado.
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Ela relembrou o momento em que o filho revelou o abuso. "Em um dos dias em que eu pedi a Deus direção em respeito de tudo que já sabia (sobre o marido ser, supostamente, gay), meu filho disse: 'Mamãe, o papai é engraçado, ele fala delícia, delícia'. E eu já estava com a cabeça tão voltada para esse assunto que me alertei e disse: 'Por que você tá falando isso?', 'Quando ele diz isso?' E ele me disse: 'Mamãe, se eu te contar ele vai te dizer que é mentira'. Eu não desejo a nenhuma mãe no mundo ouvir o que eu ouvi nesse dia, depois de indagar o meu filho por duas horas seguidas, tentando ter uma conversa leve, sem que ele percebesse que eu estava perdendo o chão a cada indagação que ele fazia", relata.
Bianca diz que levou o garoto a uma psicóloga e os detalhes teriam emergidos a partir daí. Ela afirma não poder contar mais sobre o caso, que corre em segredo de Justiça. A pastora ainda negou ter tido um casamento de fachada e afirmou que o marido foi o homem que ela mais amou. "Em nosso segundo almoço, ele me disse: 'Tenho certeza de poucas coisas, mas do que tenho certeza não tenho dúvida. Vou me casar com você. E quero que você saiba que sou muito possessivo. E, se eu casar com você, seu filho será meu. E eu não permito que não me chame de pai'. Eu sempre citei isso nos testemunhos, de como era linda maneira que ele me conquistou. Mas hoje eu choro e vejo de outra forma. Naquele momento, era tudo o que queria ouvir", conta. Agora, o menino está se aproximando do pai biológico, com quem, segundo a pastora, tinha pouco contato. Assista:
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