Nas últimas semanas, Preta Gil se curou do câncer após cirurgia para retirada de tumor e voltou aos palcos ao lado da família. Celebrando as vitórias, a cantora afirmou nunca ter reclamado de tudo o que passou recentemente.
Em entrevista para a coluna de Mônica Bergamo, do jornal O Globo, a filha de Gilberto Gil fez uma análise sobre privilégios e e oportunidade de tratamento que ela teve.
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"Sabia que minha cura viria com a cirurgia. Me preparei muito, tenho muita resiliência, sou muito dedicada. Obviamente tenho meus maus momentos, mas não reclamo de nada. Penso sempre nas pessoas que não têm a oportunidade de ter o tratamento que eu tenho", disse.
Enquanto lidava com o câncer, Preta Gil colocou um ponto final no casamento com o personal trainer Rodrigo Godoy após descobrir uma traição dele com uma pessoa próxima.
"O mais difícil foi a separação no meio de um processo de tratamento. Isso é muito cruel. Foi muito difícil ter que viver muitas dores diferentes ao mesmo tempo. Mas hoje eu consigo entender que me curei de alguns cânceres. Não foi só um câncer (risos). Então, está tudo certo, Deus sabe o que faz", explicou.
"Não consigo mensurar em palavras a dor que senti (com a separação). Que sinto até hoje, na realidade. Ainda não me curei dessa dor. É um processo. Mas estou cercada de amor, de amigos, da família. Acho que isso me ajuda muito a não cair, a não deprimir", seguiu a cantora.
"Eu tive problemas de ansiedade, questões de saúde mental que considero graves, porque não tem ser humano que aguente. E acho que, como aguentei o tratamento (contra o câncer), também fui bem (ao enfrentar a separação). Apesar da dor que sinto até hoje, eu passei... Vai passar, essa dor vai passar", completou.
Por fim, Preta falou sobre as mensagens que recebe diariamente e revelou dificuldade em curar o coração após o término: "Coração está dolorido. É muito difícil aceitar, não é fácil. Eu leio as pessoas comentarem: 'Supera, mulher'. Primeiro, não passou tanto tempo. Foram cinco meses. E segundo, é fácil quando você não está vivendo na pele. É uma questão muito delicada".
Redação iBahia
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