Whindersson Nunes fez diversas revelações sobre o período de internação em uma clínica de reabilitação no início deste ano. O youtuber participou do podcast "Pivotando", apresentado por João Kepler, na última quarta-feira (4), e contou a descoberta de um diagnóstico no período.

O relato começa com a percepção de atitudes que Whindersson percebia nele mesmo. "Pela bebida, eu fui notando comportamentos em mim. Estava começando a perceber que eu não conseguia parar. Então, eu pensei: 'Se eu não estou conseguindo parar de beber, muitas outras coisas eu não estou conseguindo parar'. Um amigo meu falou: 'Whindersson, eu já fui para uma clínica, fez muito bem para mim'. Naquela época (há muitos anos), as coisas eram mais firmes quando você ia para um centro de reabilitação, é por isso que as pessoas têm uma má impressão", começou.
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Aos 30 anos, o ex-marido de Luísa Sonza desmistificou a ideia de se internar em uma clínica de reabilitação e revelou que tomou a decisão por contra própria. Foi nesse momento que o diagnóstico de superdotação apareceu.
"O pessoal pensava que eu estava preso, [que eu saia de] camisa de força. Não foi. Em 2025, fui porque quis, um lugar que fui muito bem acolhido, foi muito bacana. Lá, eu tive um diagnóstico de superdotação. Fiz o teste neuropsicológico com a especialista, deu um QI elevado, uma parada de altas habilidades para a criatividade. Com tudo vem uma coisa ruim, está no laudo: compulsividade e impulsividade", contou.
Diagnóstico foi revelador, diz Whindersson Nunes
Segundo o humorista, que tem quase 45 milhões de inscritos no próprio canal do YouTube, ele passou a perceber os traços em comportamentos do dia a dia. "Assim que saiu o laudo, eu entendi. É por isso então que às vezes eu coloco um copinho de whisky só para esquentar e quando vou ver já sequei a garrafa toda sozinho e sem um amigo para conversar. Está errado isso, aí eu entendi a compulsividade e comecei a me controlar mais em todas as outras áreas, (como) relacionamento. Mulher vicia, pornô vicia, exercício físico vicia, açúcar vicia, tudo vicia. Eu comecei a me policiar", disse.

Antes, ele também comentou que algumas atitudes geradas pela superdotação soam negativas. "Sou uma pessoa compulsiva e impulsiva. Pra mim, tudo é agora e tudo é na hora. É muito fácil eu cancelar uma entrevista. Dentro da minha cabeça, é uma facilidade tão grande, que parece que eu não estou me importando, mas não é. É um traço que eu tenho da impulsividade. E a compulsividade é a parada de não conseguir parar", explicou.
Assista ao ‘De Hoje a Oito’, podcast de entretenimento do Ibahia:

Carlos Bahia
Carlos Bahia
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