Em mais uma tentativa de se acertar com o filho, José Leôncio (Marcos Palmeira) vai puxar conversa sobre Antero (Leopoldo Pacheco), pai de Madeleine (Karine Teles), e seu vício em jogo de cartas.
Jove (Jesuíta Barbosa), então, dirá que não herdou o vício do avô mas que aprendeu a blefar. “Eu peguei horror ao baralho desde então. Mas ele me deixou uma importante lição. A nunca blefar sem uma carta na manga”!
Leia também:
Vendo que o pai não entendeu seu comentário, Jove resolve perguntar diretamente: “Eu não sou o seu filho único… Sou? Quando o senhor bater as botas, isso tudo não vai ficar só para mim”. José Leôncio, no entanto, vai tentar desconversar…
“Eu num tô lhe entendendo. Eu num tô entendêno nada”. “Eu não vim aqui atrás da sua fortuna e não vou ficar aqui por conta dela. Eu sei que não sou aquilo que o senhor esperava, mas o senhor não é o que eu pensei que fosse. O senhor não cheira a bosta de vaca, como dizia minha mãe, mas é mais bronco do que eu pensei que fosse. Não me leve a mal… Não é uma ofensa, apenas uma constatação”.
“Num é o que tá parecêno”, responde Zé, ofendido. E o rapaz continua a se abrir de forma sincera: “O tempo que passei pensando que fosse órfão de pai, o senhor passou idealizando um filho peão ou doutor. Um filho macho e bronco, como o senhor. E, sejamos francos: esse filho não sou eu”, reconhece.
E continua: “você projetou em mim o filho que o senhor queria ter criado no lombo do seu cavalo. E está tão frustrado porque sabe que, nem que eu quisesse, eu conseguiria ocupar esse lugar”.
Já com medo do rumo que essa prosa iria tomar, Zé Leôncio tenta argumentar: “eu preciso explicar melhor essa história”.
Sem esconder a decepção, Joventino revela: “é o que eu venho esperando desde o dia em que te conheci, que o senhor fosse franco comigo, como bradou aos quatro ventos que foi ao longo de toda a sua vida!”. “Num sei como você tá sabendo essas coisa, mas”…
“Eu não estou te cobrando nada… Eu só quero abrir o jogo com o senhor, pai, pela primeira vez. O Tadeu (José Loreto) é o seu filho, não é?!”. Mesmo se sentindo afrontado pela pergunta, Zé Leôncio, finalmente, revela: “É… O Tadeu é meu filho, Joventino. Mas”…
Já satisfeito com o que ouviu do pai-peão, Jove resolve deixar Zé Leôncio sozinho: “o senhor não tem que me explicar mais nada”. Mas Zé não se dá por satisfeito e diz que os dois precisam se entender.
“Porque ocê é meu filho, diacho… Eu te esperei esses anos todos pra quê?”. “Quando o senhor for ao Rio de Janeiro, vá nos visitar. Eu garanto que ninguém naquela casa vai te destratar”. “Eu nunca mais piso naquela terra maldita!”, afirma Zé, exaltado. “Nesse caso, a nossa história se encerra aqui”, finaliza Jove.
Leia mais sobre Bahia no ibahia.com e siga o portal no Google Notícias.
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!