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ELEIÇÕES 2022

Sete candidatos à Presidência do Brasil participam de último debate em clima tenso e com muitas discussões

Encontro foi realizado pela TV Globo e teve Jair Bolsonaro (PL), Lula (PT) e Padre Kelmon (PTB) como principais envolvidos nos embates

Redação iBahia • 30/09/2022 às 1:50 • Atualizada em 30/09/2022 às 3:08 - há XX semanas

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					Sete candidatos à Presidência do Brasil participam de último debate em clima tenso e com muitas discussões
Foto: Reprodução

Sete candidatos à Presidência do Brasil participaram do último debate antes da votação do primeiro turno, entre a noite de quinta-feira (29) e a madrugada desta sexta (30), na TV Globo. Em clima tenso, o encontro foi marcado por discussões e muitos pedidos de direito de resposta. O atual presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o candidato Padre Kelmon (PDT) protagonizaram a maioria dos conflitos.

O debate começou por volta das 22h30, logo após a novela "Pantanal", e só foi finalizado pouco antes das 2h. Também estavam presentes Ciro Gomes (PDT), Luiz Felipe D’Ávila (NOVO), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil). Seguindo a lei eleitoral, segundo a TV Globo, foram convidados os candidatos de partidos com representação no Congresso Nacional de, no mínimo, cinco parlamentares e sem impedimento na Justiça, seja eleitoral ou comum.

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O posicionamento dos candidatos no estúdio foi definido por ordem alfabética do primeiro nome. Da esquerda para a direita, ficaram posicionados, um ao lado do outro, Ciro Gomes (PDT), Jair Bolsonaro (PL), Padre Kelmon (PTB), Felipe D’Ávila (NOVO), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Simone Tebet (MDB) e Soraya Thronicke (União Brasil).

Foram quatro blocos, sendo o primeiro e o terceiro com temas livres e o segundo e o quarto com temas determinados. Ao final do quarto bloco, cada candidato teve direito a fazer suas considerações finais.

Neste ano, o debate teve uma nova regra em relação aos realizados em anos anteriores: os candidatos puderam dividir o tempo de resposta e réplica, que era de 3 minutos.

As perguntas, em ordem sorteada previamente, foram feitas sempre de candidato para candidato. Um candidato perguntava para outro de sua livre escolha, entre os que ainda não tinham respondido no bloco. No bloco de temas determinados, a regra foi a mesma, com o Bonner sorteando o tema que deveria ser abordado.

Primeiro bloco

Seguindo a regra, o primeiro bloco foi de tema livre. O primeiro a perguntar foi Ciro Gomes. Ele escolheu Lula. Em sua pergunta, ele alegou que nos últimos 14 anos os mais ricos tinham mais que todos considerados pobres, e questionou ao ex-presidente o que ele tinha a dizer sobre isso. Lula então rebateu dizendo que a população teve acesso a diversos recursos financeiros durante o seu governo e citou que Ciro fez parte dele.

O segundo a perguntar foi o Padre Kelmon. Ele questionou a Bolsonaro se ele pretendia manter o Auxílio Brasil caso seja reeleito. O presidente afirmou que sim e falou sobre o programa. Em seu direito de réplica, Padre Kelmon fez críticas à esquerda. Na tréplica, Bolsonaro continuou com as críticas e estendeu os comentários a Lula, afirmando que o ex-presidente havia montado uma quadrilha.

Lula, então, pediu direito de resposta, que foi concedido pela TV Globo. Na resposta, o ex-presidente se defendeu e citou investigações que têm supostas ligações com o governo Bolsonaro.

Bolsonaro pediu direito de resposta, que também foi concedido. Então, ele seguiu fazendo críticas a Lula.

Diante do tom, Bonner pediu aos candidatos para manter um nível de respeito à democracia, e, em seguida, o mediador informou que Lula havia pedido direito de resposta novamente e que ele foi concedido. Lula voltou a fazer críticas ao presidente, mas disse que não iria adiante porque queria que os outros candidatos participassem.

Bolsonaro voltou a pedir direito de resposta, mas esse foi negado.

O terceiro a perguntar foi Fernando D'Ávila. Ele escolheu fazer a pergunta a Ciro, citou questões em que os dois discordam, e, em seguida, questionou sobre o que o candidato tinha a falar sobre o PT. Ciro fez duras críticas ao partido e ao ex-presidente Lula. Depois disso, os dois seguiram falando sobre o governo Lula e defendendo cada um as suas candidaturas.

Após as falas, lula pediu direito de resposta, mas a TV Globo não concedeu e o debate seguiu.

Bolsonaro foi o quarto a perguntar. Ele escolheu Tebet para perguntar. Em sua pergunta, ele citou o assassinado do ex-prefeito de Santo André (SP) Celso Daniel, ocorrido em 2002, alegando que a vice de Tebet, Mara Gabrilli, estaria afirmando que Lula seria o mentor intelectual do crime. Tebet rebateu se recusando a responder sobre o assunto e orientou que o presidente perguntasse diretamente a Lula. Em seguida, a candidata seguiu fazendo críticas ao governo Bolsonaro e repreendeu os ataques feitos pelos candidatos uns aos outros, cobrando apresentação de propostas.

Após as acusações de Bolsonaro, Lula pediu direito de resposta, que foi concedido pela TV Globo. Lula se defendeu, alegando que Celso Daniel era amigo dele e que não tinha nenhum envolvimento com o caso. Em seguida, fez críticas aos ataques de Bolsonaro e pediu que ele tenha respeito e cuidado com o que falava.

Bolsonaro pediu direito de resposta, que ficou em análise. Enquanto isso, Bonner anunciou Lula como o seguinte a perguntar.

Lula escolheu Soraya e perguntou qual a proposta dela para acabar com a fome no país. A candidata fez críticas ao govermo Lula e ao governo Bolsonaro e pediu votos. Os dois seguiram falando sobre suas propostas.

Ao final, Bonner anunciou que o pedido de resposta de Bolsonaro havia sido autorizado. Ele retornou para o púlpito e voltou a fazer críticas ao governo Lula e ao candidato.

Depois do direito de resposta de Bolsonaro, Soraya foi anunciada como a seguinte a realizar pergunta. Ela escolheu o Padre Kelmon, fez críticas ao governo Bolsonaro e perguntou como o candidato tinha coragem de defendê-lo. O padre respondeu fazendo críticas ao governo Lula e às propostas dos outros candidatos. Na réplica, Soraya voltou a fazer críticas. Houve um princípio de confusão, porque o padre tentou interferir na fala da candidata. Bonner pediu para que eles se mantivessem calmos e a fala continuou. Soraya voltou a fazer críticas e perguntou ao padre se ele não tinha medo de ir para o inferno. O padre ficou ofendido e rebateu. Após a fala, Bonner anunciou que Soraya havia pedido direito de resposta e que iria para análise.

Lula, que já havia pedido direito de resposta por causa da fala de Bolsonaro durante o tempo de resposta dele, teve a solicitação aceita e voltou ao púlpito para se defender.

Em seguida, Bolsonaro pediu direito resposta, que ficou em análise.

Depois, a seguinte a perguntar foi Simone Tebet, que só poderia fazer perguntas a D'Ávila. Ela citou problemas com a saúde do Brasil durante a pandemia e questionou como o candidato iria resolver o isso. D'Áávila agradeceu a oportunidade de poder falar sobre suas propostas diante das discussões que estavam acontecendo durante o debate e passou a falar sobre elas. Na réplica, Tebet também falou sobre suas propostas.

Após as falas dos dois, Bonner anunciou que o pedido de Bolsonaro foi negado e encerrou o primeiro bloco.

Segundo bloco

O segundo bloco foi de temas determinados. O primeiro a ser sorteado foi cotas raciais. Quem começou perguntando foi D'Ávila. Ele escolheu Lula e fez críticas ao governo dele, apontando dados. Em sua resposta, Lula perguntou a fonte dos dados e se defendeu, alegando avanços que proporcionou aos brasileiros durante os anos que esteve na presidência. D'Ávila voltou a fazer ataques ao governo Lula e PT

A segunda a perguntar nesse bloco foi Simone Tebet, que teve como tema sorteado mudanças climáticas. Ela escolheu Bolsonaro e fez críticas ao governo dele relacionadas ao assunto. Em sua resposta, Bolsonaro se defendeu e fez críticas a Tebet. A candidata rebateu o ataque na réplica e disse que vai defender a Amazônia e o restante do meio ambiente no governo dela. Bolsonaro voltou a defender seu governo e citou pontos que para ele são positivos.

Padre Kelmon foi o seguinte a perguntar. O tema sorteado foi educação. O candidato tentou perguntar a Lula, mas ele já havia respondido no bloco. Então, o candidato escolheu Ciro. O padre fez críticas sobre as diferenças de oportunidade entre ricos e pobres na educação e perguntou a Ciro sobre as propostas dele para mudar isso. Ciro citou propostas do seu governo. Na réplica, o padre continuou fazendo críticas e fez ataques à esquerda. Na tréplica, Ciro seguiu apresentando suas propostas e fez defesa.

Em seguida, foi a vez de Soraya perguntar sobre combate ao racismo. Ela escolheu o Padre Kelmon para dirigir a fala. Na pergunta, a candidata fez críticas ao atual governo, citando supostas ligações de integrantes a grupos racistas, e questionou como o padre iria fazer para mudar isso. O padre fez um discurso falando sobre igualdade e disse que não vê diferença em cor de pele, pois, para ele, todos são iguais. O padre seguiu também fazendo críticas à esquerda. Soraya rebateu a fala do padre e sugeriu que ele estava equivocado. O padre usou todo o tempo de fala na sua resposta e, por isso, não teve direito a tréplica.

Depois disso, Bonner anunciou que Bolsonaro pediu direito de resposta após a fala de Tebet, mas foi negado.

Em seguida, foi a vez de Bolsonaro perguntar. O tema sorteado foi relação com o congresso. Ele escolheu D'Ávila para fazer a pergunta. D'Ávila fez críticas aos escândalos na política, citando, por exemplo, o mensalão, como responsáveis pelo que ele citou como desgaste do congresso. Bolsonaro fez defesas e citou atitudes tomadas por ele.

Padre Kelmon pediu direito de resposta por causa da réplica de Soraya e foi concedido. Ele fez críticas a Soraya e falou sobre o sacerdócio.

Lula foi o seguinte a perguntar. O tema foi meio ambiente. Ele escolheu Simone Tebet para fazer a pergunta. Lula a questionou sobre como ela iria agir para cuidar do clima no Brasil. Tebet falou sobre suas propostas, alegando que irá defender o meio ambiente, para preservá-lo. Lula seguiu também falando sobre suas propostas para a área. Tebet fez o mesmo.

Durante a réplica de Simone Tebet, Bolsonaro pediu direito de resposta, que foi negado. o anúncio foi feito por Bonner.

O seguinte a perguntar foi Ciro, com o tema emprego. A candidata para quem ele deveria dirigir a pergunta foi Soraya, pois os outros já tinham respondido. O candidato usou seu tempo de resposta falando sobre suas propostas. O mesmo fez Soraya. Os dois seguiram defendendo suas propostas de governo na réplica e na tréplica.

Terceiro bloco

O terceiro bloco começou com Bolsonaro fazendo pergunta. Ele escolheu D'Ávila para dirigir a palavra. Com tema livre, Bolsonaro decidiu falar sobre economia e emprego. Em sua pergunta, o candidato fez críticas contra a esquerda e perguntou o que D'Ávila achava sobre o possível retorno de Lula. Os dois fizeram críticas ao modelo de esquerda.

O segundo a perguntar no bloco foi o Padre Kelmon. Ele escolheu Lula para fazer a pergunta e fez acusações ao ex-presidente, que se defendeu. Durante a resposta, o padre tentou interferir e Bonner chamou atenção dele. Em seguida, Lula terminou a defesa, citando um suposto envolvimento do governo Bolsonaro em acusações feitas contra ele, mas sem citar o nome do candidato. Na réplica, o Padre Lelmon voltou a atacar Lular e chegou a citá-lo como assassino. O ex-presidente interferiu na fala e os dois discutiram. O debate foi interrompido e Bonner, que chegou a cogitar chamar um intervalo, mas os candidatos se acalmaram e o debate continuou a acontecer. No entanto, o padre continuou a tentar interromper a fala e foi chamado atenção seriamente por Bonner ao final do embate.

O candidato Bolsonaro pediu direito de resposta após a fala de Lula, mas o pedido foi negado, já que ele não teve o nome citado, como afirmou Bonner.

D'Ávila foi o seguinte a perguntar. Ele escolheu Tebet. Em sua pergunta, ele fez uma crítica às discussões dos candidatos anteriores e, em seguida, perguntou o que Tebet tinha a dizer sobre a privatização da Petrobras, que é defendida por ele. Tebet fez colocações, mas não se mostrou favorável a isso. D'Ávila voltou a defender a privatização. Na tréplica, Tebet voltou a defender sua colocação contra a privatização.

Após a fala de D'Ávila, Lula pediu direito de resposta, mas foi negado, como anunciou Bonner.

Quem perguntou a seguir foi Ciro Gomes. Ele escolheu Bolsonaro para fazer a pergunta. Ele disse que Bolsonaro havia prometido moralizar o governo, mas não teria feito nada sobre isso, tendo o nome envolvido em corrupções, junto com familiares. Bolsonaro se defendeu e disse que era mentira. Em seguia, Ciro listou ações do atual presidente para sustentar sua fala. Na tréplica, Bolsonaro voltou a se defender.

Lula fez pergunta em seguida e escolheu Ciro para responder. Ele citou problemas no setor de cultura no governo atual e citou o que chamou de desmonte do setor, questionando o que Ciro tinha de proposta para a área. Ciro apresentou suas propostas, prevendo o fortalecimento do setor. Em sua réplica, Lula também defendeu o fortalecimento da cultura. na tréplica, Ciro fez críticas a Lula e ao governo do ex-presidente.

Quem perguntou a seguir foi Soraya. Ela precisava perguntar obrigatoriamente a Padre Kelmon. Em seu tempo de pergunta, a candidata fez elogios ao padre que a casou e depois questionou ao candidato o que ele tinha de propostas para a educação. O padre fez críticas as modelos de educação que classificou como de esquerda, defendeu um modelo conservador e fez ataques aos candidatos e outras pessoas presentes citando a religião. Soraya voltou a falar na réplica e apresentou propostas do seu governo para o setor. O padre não teve direito a tréplica pois usou todo tempo na resposta.

Tebet foi responsável por fazer a pergunta em seguida para Soraya, que não tinha respondido ainda. A candidata manteve a educação como tema da pergunta. Soraya então continuou falando sobre suas propostas e fez críticas a problemas como a merenda precária. Na réplica, Tebet também continuou falando sobre suas propostas de governo, prevendo melhorias na área, e criticando o governo Bolsonaro. Soraya continuou com as críticas ao governo iniciadas por Tebet.

Antes de finalizar o bloco, Bolsonaro teve direito de resposta concedido após uma fala de Tebet sobre um suposto orçamento secreto. Ele se defendeu.

Quarto bloco

O quarto bloco começou com o tema segurança pública. A primeira a perguntar foi feita por Soraya. Ela escolheu Bolsonaro para direcionar o questionamento e perguntou o que ele queria dizer quando afirmou que não iria aceitar um resultado da votação se não fosse favorável a ele, e se isso significava um golpe. Bolsonaro respondeu fazendo ataques a Soraya e citou supostos pedidos de cargo que ele alegou que a candidata teria feito. Soraya usou seu tempo de réplica para se defender e questionou a Bolsonaro se ele havia se vacinado. O candidato Não respondeu, voltou a se defender e fez mais ataques, sugerindo que Soraya seria uma candidata "laranja".

Ao final, Bonner chamou atenção para que os candidatos se atenham aos temas sorteados antes de fazer as perguntas.

Soraya pediu direito de resposta por causa da fala de Bolsonaro, que foi concedido. Ela se defendeu e fez ataques a Bolsonaro.

Em seguida, o candidato pediu direito de resposta, que ficou em análise.

A segunda a perguntar no bloco foi Tebet, com o tema gastos públicos. Ela escolheu Lula, disse que o governo dele se assemelhava ao de Bolsonaro com relação aos gastos públicos, fazendo críticas, e questionou sobre privatização de estatais classificadas por ela como deficitárias. Lula se defendeu e apontou feitos positivos no seu governo, fazendo críticas às alegações da candidata. Na réplica, Tebet voltou a fazer críticas a Lula, que seguiu se defendendo na tréplica.

Com direito de resposta aprovado, Bolsonaro voltou ao púlpito para se defender da fala de Soraya e fez campanha para o candidato a governador da sua coligação para o Mato Grosso do Sul.

Bolsonaro foi o seguinte a fazer a pergunta, com o tema política cultural. Ele escolheu o Padre Kelmon. Bolsonaro fez críticas à Lei Rouanet e citou feitos por ele com relação a isso. Em sua reposta, o Padre continuou fazendo críticas à lei e às políticas culturais do governo Lula. Na réplica, Bolsonaro continuou fazendo críticas e citou algumas ações como depravação. Padre Kelmon seguiu defendendo seu ponto de vista.

A candidata Soraya pediu direito de resposta após declarações de Bolsonaro no direito de resposta dele, mas o pedido foi negado.

Em seguida, quem perguntou foi Ciro. O tema sorteado foi privatização. O candidato escolheu Soraya para responder. Ele questionou à candidata se ela privatizaria a Petrobrás. Em seu tempo de resposta, ela disse que não privatizaria inicialmente a Petrobrás, se defendeu das declarações de Bolsonaro e fez críticas ao governo dele. A fala voltou para Ciro, que seguiu fazendo críticas às privatizações. Soraya também seguiu defendendo seu ponto de vista.

D'Ávila fez a pergunta a seguir sobre saúde. Ele escolheu Tebet para perguntar. Ele fez críticas ao Sistema Único de Saúde (SUS) durante a pandemia de Covid-19, alegando que ele inexistiu nesse período, e perguntou o que Tebet tinha a dizer sobre isso. A candidata seguiu fazendo críticas ao governo Bolsonaro. Na réplica, D'Ávila continuou falando sobre suas propostas para saúde. Tebet fez o mesmo.

Quem perguntou em seguida foi o Padre Kelmon, com o tema habitação. Ele fez defesa do programa Casa Amarela, disse que seu programa de governo prevê a ampliação dele e questionou o que o candidato tinha de previsão para o setor. D'Ávila falou sobre suas propostas, e, entre elas, citou o financiamento do país na habitação, liberando o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) unicamente para o trabalhador usar como ele queira. Padre Kelmon seguiu falando sobre suas propostas para a área. D'Ávila também.

Lula foi o último a perguntar no quarto bloco, com o tema agricultura. Ele só poderia perguntar a Ciro, que ainda não havia sido escolhido. O candidato fez críticas ao desmatamento e perguntou se Ciro pretendia permitir o ato ilegal caso seja eleito. Ciro disse que também não concorda com o desmatamento, fez críticas ao governo Bolsonaro e defendeu sua proposta de governo. Lula seguiu defendendo suas propostas para o setor. Ciro fez o mesmo, fazendo críticas ao governo Lula. Assim foi finalizado o bloco.

Considerações finais (seguindo ordem sorteada para o debate)

Felipe D’Ávila (NOVO)

"Que tristeza terminar um debate presidencial e ver essa baixaria de sempre. Essa baixaria desse país que está dividido há mais de 10 anos nesse nós e eles. Vota em um para tirar o corrupto, vota no outro que diz que ia tirar o PT da nossa frente, infelizmente ressuscitou o PT. O PT tá aí de volta. É muito triste. O Brasil não vai voltar a crescer, não vai progredir, não vai sair desse atoleiro, se nós elegermos esses governos que colocaram a gente neste buraco. Eu peço a você que vai votar domingo. Você quando está sozinho na cabine é você com a sua consciência. Vote bem, dê uma chance ao PARTIDO NOVO, dê uma chance a quem tem todos os mandatários ficha limpa, incorruptível, provaram ser bons de gestão, e eliminaram esse nós e eles. Foi assim que nós fizemos em Minas Gerais, foi assim que nós fizemos em Joinville e assim que nós estamos fazendo um Congresso Nacional. Não tem nenhum outro partido ficha limpa como nosso. Por isso, entre no nosso site novo.org.br e vote nos candidatos do novo. É a única forma que nós vamos resolver esse problema da corrupção e do nós ou eles. Um país dividido não cresce. Por isso eu peço o seu voto. Vote em Felipe D'Ávila, vote 30, vote por um Brasil melhor".

Ciro Gomes (PDT)

"Gostaria de agradecer a todos e a todas pela noite especial, e dirijo a você, meu irmão, minha irmã brasileira, a todos, mas eu sei que os radicas lulistas e os radicais bolsonaristas não querem ouvir nada, a não ser aquela aquela história toda que nós já vimos, e que está matando inocentes ali. Também pudera, nós assistimos aqui aquilo tudo que eu estou tentando prevenir o povo brasileiro. Eu quero ser o candidato que vai reconciliar o Brasil, mas hoje deixa que eu lhe diga, para você pensar daqui até o domingo, pedindo a Deus que ilumine a minha palavra para tocar o seu coração. Essa situação que está aí parece que são brigas muito feias, mas na verdade por trás tem um grande sistema que abriga o mesmo modelo econômico, mesmo modelo de governança política, o mesmo modelo econômico produziu 66 milhões de pessoas endividadas, 6 milhões de empresas na sala de quebrar no Serasa. O mesmo modelo que levou o desemprego a informalidade 40, 50, 60 milhões de brasileiros, se nós juntarmos também os desalentados. É a vocês que quero pedir, não deixe o sistema entrar na sua cabeça. Eles montam a máquina de propaganda agora, imagina que coisa linda seria se o povo brasileiro puxado pelas mulheres endividadas, numa conta de 80 de cada 100, pela Juventude da Periferia, que quer sonhar com o futuro e só vê violência ao seu redor. Por todos, os endividados todos os humilhados todos os pobres todos os famintos. Imagina que lindo seria. Nós faremos história no Brasil. Peço a você essa oportunidade. Muito obrigado".

Padre Kelmon (PTB)

"Meus irmãos e minhas irmãs, eu me dirijo especialmente a você sacerdote, a você pastor, a você fiel deste Brasil cristão. Vocês viram como me trataram aqui, com tanto ódio, com tanto ódio a um sacerdote. Observem como fazem esses que querem o seu voto, observem com o tamanho do ódio que eles preparam para os padres desse continente latino-americano. Por isso, nestas eleições que se aproximam neste domingo, no dia 2 de outubro, vote Padre Kelmon presidente do Brasil, 14 PTB. Vote nos candidatos do PTB, vote 14 para Deputado Federal, vote 14 para Deputado Estadual, vamos ajudar ao padre que, uma vez eleito a governar essa nação, com uma bancada para ajudá-lo a aprovar as leis. O presidente precisa de Deputados Federais. Ajude o PTB, vote 14, vote na legenda, vote naquele partido que defende Deus, Pátria, família, vida e liberdade. Vote no PTB que cuida das crianças. Nós somos todos pró-vida, um partido que cortou na carne um partido, que esse reescreveu o seu estatuto aonde lá diz que nós defendemos a vida da concepção à morte natural. Vote 14, vote PTB".

Soraya Thronicke (União Brasil)

"Brasil, eu quero aqui agradecer a Deus, primeiramente, a todos vocês, aos brasileiros e brasileiras, à minha família, a minha equipe, a todas as pessoas que estiveram comigo nessa caminhada, e ao meu partido União Brasil, partido que prega a união. E quero convidar você para dar um pulo agora no meu Twitter, todas as minhas redes sociais. Olhem a foto que eu postei. É uma foto do Domingos Peixoto, um fotógrafo. Mas quero conhecer o Domingos do Jornal O Globo. Essa foto mostra uma criança pobre olhando da calçada uma família, em um restaurante, e aquilo me chocou, me deixou extremamente triste. É o que eu tenho visto pelo país. Não adianta candidatos falarem e falarem e dizerem números que não existem, e a gente vê outra realidade nas ruas. Eu quero pedir a você aqui que prestem atenção. Não se deixe enganar de forma alguma. Eu não estou aqui para minha família, para nenhum projeto pessoal. Eu estou aqui porque eu posso estar. Tenho a ficha limpa, não tenho rabo preso com ninguém e, principalmente, não tenho medo de ser presa. Não estou aqui por um projeto pessoal. No dia 2 de outubro, vote 44 Soraia e todos os candidatos do União Brasil 44, e vamos juntos mudar essa história".

Simone Tebet (MDB)

"O futuro do Brasil depende de você, está na sua mão dia 2 de outubro, exercendo a democracia. É você que decide. Eu peço apenas que faça uma reflexão neste momento tão difícil da história do Brasil, se a escolha tem que ser pelo menos pior ou se tem que ser aquela escolha do seu coração. Acabamos de ver nesse debate que essa polarização, essa briga, esse ódio, não tem fim. Serão mais quatro anos assim sem resolver os seus problemas, porque um não vai deixar o outro governar se perder a eleição. Nós queremos fazer diferente. Eu e Mara estamos prontas para fazer o maior projeto de inclusão da história do Brasil sem deixar ninguém para trás. Nós iremos governar com a alma de uma mulher e um coração de uma mãe. Eu não vou sossegar enquanto tiver um único brasileiro passando fome no Brasil. Eu não vou sossegar como mãe enquanto as escolas dos mais pobres não tiverem a mesma qualidade de ensino que as minhas filhas tiveram, porque eu sou professora. Eu não vou sossegar enquanto famílias inteiras estão debaixo de lona, em barracas, nas praças públicas do Brasil. Mas, para isso, eu preciso do seu apoio, da sua confiança e do seu voto com amor e com coragem. Nós podemos juntos transformar essa realidade. Por isso, peço o seu voto. Eu sou Simone, meu número é 15. Muito obrigada".

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

"Bem, eu quero cumprimentar a Globo pela realização desse debate. Quero cumprimentar os nossos telespectadores que estão ouvindo. Ainda tem muita gente acordada. E eu queria dizer que aqui tem três, quatro tipos de propostas diferentes. Tem aquele que tem uma vida provada nesse país e que tem resultados... as pessoas sabem o que aconteceu nesse país, têm aqueles que fazem as promessas e tem aquele que está governando. Portanto, o povo tem muita facilidade para escolher e saber o que ele quer. Ele pode escolher alguém que soube resolver a situação do Brasil, porque eu sempre falo que o problema não é governar, cuidar do povo, gerar emprego, aumentar salário, aumentar massa salarial, melhorar a saúde, melhorar a educação, fazer universidade. Tenho orgulho do Fies, tenho orgulho do Prouni, tenho orgulho do Reuni, tenho orgulho das 442 escolas técnicas que nós fizemos, tenho orgulho do Brasil Sem Fronteira, que mandou 100 mil jovens para estudar lá fora, para se formar e se preparar para o Brasil ser mais competitivo, tenho orgulho de ter virado protagonista internacional quando o Brasil era respeitado no mundo inteiro, tenho orgulho que o meu governo foi o único convidado para participar de toda a reunião do G8 e do G20, tenho orgulho de ter sido escolhido o melhor presidente da história do Brasil, e vocês sabem o que nós vamos capaz de fazer".

Jair Bolsonaro (PL)

"Deus, Pátria, família e liberdade. Temos um governo que respeita a todos, um governo que está rompendo quatro anos sem corrupção, um governo que respeita a família brasileira, um governo que diz não ao aborto porque ele entende que a vida existe desde a sua concepção, um governo que respeita as crianças em sala de aula, não a ideologia de gênero, um governo que sabe a dor de uma mãe que tem os filhos do mundo das drogas. Por isso, é um governo que não quer legalizar as drogas. Um governo Livre Mercado, um governo que dá exemplo para o mundo na recuperação da economia mundial que foi abalada. Um governo brasileiro, onde pode mostrar para o mundo que temos uma das gasolinas mais barata do mundo, que tem um dos programas sociais mais abrangentes do mundo. São 20 milhões de famílias que ganham R$ 600 por mês, diferentemente do que aconteceu no passado. Um governo que respeita a todos. Um governo que quer continuar, com o seu voto, para que a felicidade de verdade chegue aonde tem que chegar, a você, povo brasileiro. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos".

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