Ansiedade execessiva no trabalho pode levar à morte

Antes mesmo de terminar de ler o título, muitos acreditarão que já sabem tudo que estará escrito, e por isso, nem se darão ao trabalho de ler. O mais impressionante é que vários irão curtir e compartilhar, talvez querendo mostrar, em suas redes sociais, que são pessoas intelectualizadas e que fazem mais do que procurar incessantemente o último post viral, aquele que trará mais curtidas e talvez até assunto para conversas superficiais. A regra prioritária é o “agora”, se demorar, já não terá mais valor, aliás, a atual desvalorização das coisas é estupenda. Está difícil contar uma novidade para alguém. A menos que você tenha amigos que não se conectam com a mesma ferocidade sua. A busca pela velocidade é tal que, se você não acompanha esse insano ritmo, é julgado publicamente e considerado lento, ultrapassado e até perdedor. Um verdadeiro bullying digital. Até mesmo o WhatsApp – na minha opinião, o melhor avanço em ferramentas de comunicação dos últimos 10 anos – contribui para potencializar a ansiedade. Quem nunca brigou com alguém por não ter recebido uma resposta imediata depois que enviou a mensagem? A frase já virou clichê: “eu vi que estava online, por que não respondeu?”. As pessoas vivem aflitas em responder suas mensagens porque há pessoas aflitas em receber respostas. Tudo tem que ser agora. Um minuto é demais! Não dá tempo de parar o carro, não dá para terminar uma conversa ou olhar uma cena bacana, não dá para caminhar, nem descer uma escada, na verdade, tem gente que não para nem mesmo quando vai ao banheiro. Isso tem provocado acidentes, acabado com relacionamentos, destruído carreiras, acabado com sonhos. Se você conseguiu chegar até aqui, merece saber que conseguiu vencer um pouco a ansiedade e perceber que ela destrói tudo, até mesmo os propósitos. E isso pode significar a morte por ansiedade, pois não há vida sem um propósito! Consegue pensar nisso?