Não há dúvidas de que o mercado de trabalho é um reflexo da sociedade. E isso vale para os bons acontecimentos e, infelizmente, para os maus também. Especificamente, ao falar da comunidade LGBT, ainda não vivemos o cenário ideal: onde orientação sexual e identidade de gênero jamais contaria negativamente contra um profissional. Mas a realidade é que isso ainda acontece.
Um exemplo da falta de igualdade no mercado de trabalho para este público é o fato de que 90% das travestis e transexuais no Brasil estão na prostituição, segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais. E o motivo? Falta de oportunidades.
A consultoria Santo Caos também apurou que 40% dos profissionais da comunidade LGBT sofrem ou já sofreram discriminação no trabalho e, considerando que a mesma pesquisa revela que 53% destes profissionais não declaram sua orientação sexual, este número se torna ainda mais grave.
Na verdade, o desafio vai além de estar preparado para recrutar pessoas da comunidade LGBT, as organizações precisam estar preparadas para a diversidade. A diversidade gera conhecimento e inteligência, mas isso só é possível em ambientes que respeitam a forma de ser de cada pessoa. Para contratar e reter talentos da comunidade LGBT, é preciso ter uma cultura que acolha as pessoas da maneira que elas são.
Segundo, Luis Testa, People Analytics da Catho, as organizações precisam da diversidade para crescer: “Acredito que todas as organizações, devam refletir esta diversidade presente na sociedade para que possam desenvolver soluções que atendam suas expectativas e realizar com sucesso os seus objetivos organizacionais”, conclui.
A diversidade, felizmente, é um caminho sem volta, organizações que conhecem todos os benefícios de incentivar a diversidade, jamais deixam de incentivar este comportamento.
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Redação iBahia
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