Fazer o que é mais fácil, seja no trabalho, no seu negócio próprio ou, até mesmo, em outras atividades rotineiras parece ser uma tentação que nos cerca constantemente. Como nos desenhos animados, é como se tivéssemos de um lado do ombro um anjinho que dissesse: “Faça o que é certo!” e de outro um diabinho dizendo: “Faça o que é mais fácil!”.
Fazer o mais fácil x Fazer o certo
Apresentar este conflito interno é comum e faz parte de um funcionamento natural da nossa mente. Sabemos que fazer o certo, mesmo que implique em dedicar tempo e energia, é o caminho mais adequado para atingirmos os nossos objetivos. Porém, a nossa mente pode criar ideias mais simples para fazer algo ou, simplesmente, gerar comportamentos para fugirmos da situação na busca por nos manter na famosa “zona de conforto”.
No seu trabalho, você já se deparou postergando uma atividade nova que a sua liderança te pediu para fazer? Você já realizou algo de forma mais simples que o necessário por achar que não era capaz de entregar com o nível de qualidade exigida? Se isso aconteceu com você, saiba que não está quebrado. É apenas a sua mente cumprindo o seu papel de fazer o que acha mais fácil para te proteger dos perigos ou incertezas de uma atividade desconhecida.
Na vida profissional, precisamos estar atentos a estes conflitos. Ainda mais que fazer o que é mais fácil pode implicar em ações ilegais, desrespeitosas e incongruentes com o perfil profissional esperado para o seu cargo.
Impactos de fazer o que é mais fácil
Nos últimos anos, nós presenciamos, diariamente, nos noticiários os impactos que empresas, empresários, funcionários e políticos tem sofrido por tomarem atitudes baseadas no modelo: “Faça o que é mais fácil e não o que é certo”.
E a consequência desta conduta no meio corporativo é sempre a mesma. Mais cedo ou mais tarde, se você tem atitudes ilegais ou que desrespeitam as melhores práticas de sua profissão, pagará as consequências. Você pode sofrer com uma demissão, um processo judicial ou uma estagnação em sua carreira, mas sempre sofrerá algo.
Mas o que é fazer o certo?
Essa é uma pergunta que a princípio parece complexa, mas é muito fácil de responder. Fazer o certo é, em primeiro lugar, seguir os valores e o código de conduta definido pela sua empresa. Todas possuem seu modelo ético, representado por seus valores (geralmente, descrito em locais visíveis e, até mesmo, em seu site).
Outra forma de entender o que é o certo é seguir as políticas definidas pela empresa. Geralmente, são definidas regras sobre a forma de se vestir no trabalho, de se comportar e as ações que cada colaborador deve ter de acordo com as situações. Alguns exemplos de políticas definidas pelas empresas:
Política de dresscode;
Política de privacidade de dados;
Política de atendimento e interação com o cliente;
Política de exposição da imagem e marca da empresa.
Portanto, apesar de “o certo” ser algo relativo na maioria das situações da vida, pois depende de interpretação individual, no mundo corporativo é definido, claramente, por cada empresa. Sendo assim, parte da sua responsabilidade ao se candidatar a uma vaga é entender como a empresa funciona e avaliar se você, realmente, se adequaria a estas condições.
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Redação iBahia
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