Tradicionalmente estamos acostumados a encaminhar nossos adolescentes que estão concluindo o ensino médio para serviços de orientação profissional, visando um auxílio no processo de escolha de sua futura profissão. Porém, ultimamente, um novo público tem procurado esse tipo de serviço. Trata-se de profissionais que abandonam cursos de graduação ou que mesmo após concluí-los, sentem-se infelizes ou não realizados com a sua escolha e desejam redirecionar a sua trajetória profissional.
Segundo dados da Folha de São Paulo, apenas 42% dos estudantes brasileiros de ensino superior conseguem completar a faculdade, e podemos pensar que um dos grandes fatores para essa desistência seja a falta de uma orientação profissional adequada na conclusão do ensino médio. Sabemos que a escolha da carreira aos 16, 17 anos é um momento de tensão e apreensão para o adolescente e para família e que muitas vezes os fatores levados em conta para a escolha profissional não privilegiam características e habilidades pessoais. Veja as oportunidades de emprego e os temas da últimas colunas da ValoRH É comum nos deparamos com profissionais que escolhem suas profissões pelo status, modismo ou exclusivamente pela questão do retorno financeiro, não levando em conta o dinamismo do mercado de trabalho, as mudanças da economia e também as transformações pessoais decorrentes do amadurecimento pessoal e profissional pelo qual todos passamos ao longo de nossa trajetória profissional. Com isso, alguns anos após sua formação, se vêem numa profissão não tão bem remunerada ou valorizada em status social (quanto eram no início de sua formação) e infelizes, pois estas não lhes geraram nenhum tipo de satisfação pessoal. Nesse momento é comum o profissional sentir-se frustrado e pensar que todo o investimento de uma vida foi feito em vão.
Serviço em altaPor isso podemos afirmar que o serviço de Orientação de Carreira está em alta, orientando os profissionais na adequação de sua formação profissional à sua realização pessoal. O serviço visa, através da assessoria de um profissional especializado - com conhecimento na área de carreiras e mercado de trabalho -, a realização de um diagnóstico da situação atual do profissional e a elaboração de um plano de ação que contemple uma mudança de atuação profissional (com cursos complementares ou não) se valendo do conhecimento e potencialidades já adquiridos, mas visando uma alteração no curso da carreira do profissional. Essa alternativa pode, de uma maneira eficaz, proporcionar o encontro entre a realização pessoal e o exercício profissional para muitos que hoje pensam que fizeram a escolha errada e que não há mais nada a fazer. Próximo temaNa próxima terça-feira (14), você vai saber mais sobre microempreendedor individual e o que diz a Lei Complementar nº 128/2008, que formaliza a atividades desses trabalhadores.
"É comum nos deparamos com profissionais que escolhem suas profissões pelo status, modismo ou retorno financeiro" |
Profa. Cecilia Spinola E-mail: [email protected] Consultora da Área de Orientação de Carreira da ValoRH Psicóloga, especialista em Gestão de Pessoas. Professora universitária em cursos de Graduação e Pós -Graduação. |
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