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Aprenda dicas de como ‘sobreviver’ à paquera online

O ator americano Aziz Ansari e o sociólogo Eric Klinenberg escreveram o livro 'Romance Moderno'

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30/04/2016 às 17:30 • Atualizada em 01/09/2022 às 13:49 - há XX semanas
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Depois de muito olhar a tela do celular, decide enviar uma mensagem para o "crush" — termo que ganhou as redes sociais para denominar um pretendente. A palavra "online" pisca no status do paquera, o que significa que ele está ali. Mas cadê a resposta? Após a demora, o outro responde algo difícil de interpretar, como um emoticon sorridente seguido de "hahaha". Ou, pior, não responde nada. A dúvida e a ansiedade são elementos antigos do flerte, mas os avanços tecnológicos acrescentaram novas angústias, que começam nas redes sociais.
Para responder estas questões, o ator americano Aziz Ansari, na série "Master of None" do Netflix, e o sociólogo Eric Klinenberg escreveram o livro 'Romance Moderno', recém-lançado no Brasil. Nele, há dicas de como não passar a impressão de carência, além de algumas táticas para se dar bem na comunicação virtual.
Foto: Divulgação
"A falta do contato pessoal dificulta o entendimento de certos sinais, ironias, mensagens subliminares, indiretas", explica o psiquiatra coordenador dos ambulatórios do Instituto de Psiquiatria da USP, Rodrigo Fonseca Martins Leite: "Creio que muitas pessoas ficam ansiosas e isso pode dificultar a conversa. Não pode se mostrar a perigo ou excessivamente carente. A expectativa em relação a esses encontros deve ser sempre baixa pois é um tiro no escuro.
Apesar das dicas, especialistas afirmam: não há regras e cada um deve respeitar seu tempo, seja no real ou no digital, estando atento na reciprocidade do outro. Porém, uma má notícia: os tais “joguinhos”, em que não se demonstra totalmente o interesse, parecem funcionar".
"Há essa energia de busca e conquista no ser humano. O fato de ter e não ter, ter aos poucos, conquistar, cria uma espécie de valor e excitabilidade. Enquanto desejamos algo e não o temos totalmente, temos que conquistar aos poucos, vamos sonhando com este algo, se torna um objetivo, um "santo graal", o que aumenta muito o desejo", analisa Daniela Ervolino, psicóloga do Psicolink e terapeuta de casais.

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