Nada melhor do que potencializar o prazer na hora H. A prática do edging pode intensificar orgasmo. Ao portal Minha Vida, a ginecologista Lilian Fiorelli, especialista em sexualidade feminina, explicou que o edging é utilizado no tratamento da ejaculação precoce e pode oferecer benefícios não só para quem faz, mas também para o parceiro ou parceira.
"A forma de praticar o edging é parando o estímulo físico quando se está próximo ao orgasmo, seja a partir de um toque, um beijo, um abraço ou brincadeiras. Existe também o lado psicológico, no qual você sabe que está chegando lá, faz um bloqueio e fala: 'vamos pensar em outra coisa'", exemplifica Lilian.
Na entrevista, a especialista reforçou que o edging contribui para tornar o caminho até o orgasmo mais estimulante. "Você aprende formas diferentes de chegar ao clímax, apreciando melhor outras maneiras de atingi-lo e descobrindo lugares novos de seu corpo. Isso vem muito do autoconhecimento".
É possível praticar também durante a masturbação. "Comece o estímulo e, quando estiver chegando próximo ao orgasmo, pare por alguns minutos. Depois retome a partir dali. É um autocontrole seu", afirma.
Lilian indica que o edging também pode ser usado por mulheres para o recondicionamento orgásmico, isto é, redirecionar o ponto de estímulo que proporciona orgasmo. "É o caso de mulheres que não têm orgasmos na vagina, por exemplo. A mulher já sabe como ter o orgasmo, geralmente com o estímulo do clitóris. Então, ela pode estimular a região clitoriana e, quando estiver chegando lá, passar a estimular o local onde quer ter o orgasmo".
Ao ser questionada sobre os riscos da técnica, a especialista afirmou que não tem problema nenhum interromper o orgasmo no meio do processo.
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Redação iBahia
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